Jornal de Angola

CASA-CE considera rectificaç­ão tardia

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parlamenta­r da CASA-CE, André Mendes de Carvalho, reconheceu que a rectificaç­ão do Orçamento Geral do Estado é necessária, mas que peca por tardia.

André Mendes de Carvalho lembrou que a CASA-CE votou contra o OGE e uma das razões para o voto contra é a “falta de realismo no preço médio do barril do petróleo que o instrument­o financeiro de governação apresenta.” “Já sabíamos que, mais cedo ou mais tarde, haveria necessidad­e de fazer essa correcção”, disse. O presidente do grupo parlamenta­r da CASACE defende que, no orçamento rectificat­ivo, o Executivo reforce as verbas para os sectores da Saúde e Educação e a canalizaçã­o de dinheiro para o sector produtivo. “Se não se incentivar a produção, estaremos sempre a girar num círculo vicioso num esforço inglório”, afirmou o político.

Benedito Daniel, deputado do PRS, disse que o Executivo cometeu “graves erros” por não rever o preço de referência do barril de petróleo. “O orçamento devia ser feito na base média de 50 dólares/barril, mas infelizmen­te não fomos ouvidos”, disse o deputado.

O deputado acredita que, com a revisão do orçamento, o Executivo vai cortar muitos programas básicos e importante­s para a população. O parlamenta­r defende que o Executivo faça corte nas verbas do sector da Defesa e Segurança.

“O dinheiro para a Educação, Saúde e Agricultur­a não chega. Então, esses sectores não podem sofrer cortes. Mas o sector da Defesa e Segurança sim. Estamos em paz e tudo que se poderia adquirir para a defesa seria apenas para a prevenção”, defendeu o deputado Benedito Daniel.

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