Contrato viabiliza a gestão do Pólo Industrial de Fútila
A edificação do Pólo de Desenvolvimento Industrial de Fútila, em Cabinda, foi viabilizada ontem com a cedência do direito de superfície ao IDIA, um serviço do Ministério da Indústria, podendo reverter o período de cinco anos pelos quais a empreitada permaneceu paralisada.
O direito de superfície do Pólo de Desenvolvimento Industrial de Fútila foi passado para o Instituto de Desenvolvimento Industrial de Angola (IDIA), que assume a gestão do projecto, encarregando-se da contratação de empreiteiras e da atribuição de licenças de utilização de espaços.
Representantes institucionais ouvidos pelo Jornal de Angola consideraram que a cedência do direito de superfície confere eficiência à implementação do projecto, paralisado há mais de cinco anos, por falta de dinheiro, apesar das metas a que as autoridades se propunham, como é a industrialização, relançamento da produção, dinamização do mercado de emprego e especialização do capital humano.
A ministra da Indústria, Bernarda Martins, manteve, ao falar no acto de assinatura da concessão do direito de superfície, a meta de que, quando estiver concluído, o pólo vai desempenhar um importante papel no desenvolvimento de Cabinda. “Além do desenvolvimento económico que trará para a província de Cabinda, também vai gerar mais postos de trabalho para a juventude”, disse.
O governador de Cabinda, Eugénio Laborinho, disse que a industrialização da província passa pelo Pólo do Fútila, um empreendimento que introduz valências no desenvolvimento económico e social da região. Foram signatários do contrato de concessão de direito de superfície do Pólo de Desenvolvimento Industrial de Fútila, o governador de Cabinda, Eugénio Laborinho, e o director-geral do IDIA, Luís Ribeiro. Duas empresas petrolíferas receberam licenças para se instalarem no espaço, de 2.345 hectares.