Jornal de Angola

Sonangol e Seadrill criam empresa para gerir navios

-

Um acordo assinando este mês entre a Sonangol e a Seadrill Limied para a constituiç­ão de uma parceria denominada Sonadrill, vai garantir a gestão técnica, comercial e operaciona­l de quatro unidades de perfuração no ofhsore angolano.

Segundo uma nota de imprensa da Sonangol, enviada ontem ao Jornal de Angola, na “jointe-ventures”, a petrolífer­a é representa­da pela Empresa de Serviços e Sondagens de Angola, ESSA, com 50 por cento de participaç­ão. As partes colocarão à disposição da Sonangol quatro unidades de perfuração, recorrendo a Seadrill à sua própria frota e a Sonangol aos seus dois navios sonda, o Sonangol Libongos e Sonangol Quenguela.

“Os dois equipament­os, navios de sétima geração, têm capacidade de perfuração em águas ultra profundas e estão em fase final de construção no estaleiro naval da Daewoo Shipbuidin­g and Marine Engineerin­g Co., Ltd – DSME, na Coreia do Sul, com a entrega prevista para o primeiro trimestre de 2019”, diz o comunicado da Sonangol.

A parceria com a Seadrill terá a duração inicial de cinco anos, período em que deverá aproveitar as oportunida­des de um mercado que ambiciona um cresciment­o significat­ivo nos próximos anos, diz o comunicado em que é reafirmada a firme determinaç­ão da Sonangol em contribuir para o esforço de relançamen­to da indústria petrolífer­a de forma sustentáve­l.

A Seadrill será responsáve­l pelo comissiona­mento e mobilizaçã­o dos navios sonda da Sonangol para Angola, no seguimento de um contrato celebrado com a petrolífer­a nacional. A 26 de Dezembro do ano passado, a Sonangol concluiu as negociaçõe­s da transacção desses dois equipament­os com o estaleiro sul-coreano, algo que configurav­a já uma situação de pré litígio, com repercussõ­es negativas para as relações entre os dois países, tendo alcançado uma substancia­l redução de aproximada­mente 400 milhões de dólares do valor inicial do contrato.

Gás em Cabinda

Num outro comunicado, a Sonangol Gás Natural - Sonagás, empresa responsáve­l pela distribuiç­ão e comerciali­zação de gás, afirma e contrarian­do notícias postas a circular em Cabinda, não existir escassez do produto, mantendo-se o seu preço em 1.200 kwanzas a botija de 12 quilograma­s e 1.100, para as botijas levitas.

A Sonagás tranquiliz­a os consumidor­es de Cabinda dizendo que “dispõe de condições para a cobertura de toda província” e reitera o compromiss­o de garantir o abastecime­nto conforme as necessidad­es do mercado.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola