Jornal de Angola

Fraca adesão aos protestos do Sindicato dos Médicos

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A marcha promovida no sábado, 16, pelo Sindicato dos Médicos, em processo de legalizaçã­o, contou com uma fraca adesão de profission­ais da classe.

Apenas em quatro das 18 províncias, um número reduzido de médicos e outros profission­ais da Saúde, saiu à rua para protestar contra os resultados do recente concurso público do sector, em que a maioria dos candidatos reprovou.

Luanda, Benguela, Huíla e Uíge foram as localidade­s que realizaram manifestaç­ão, onde a média de aderentes não chegou a meia centena de pessoas. Em todas as outras, não houve qualquer adesão, segundo a Angop.

Os participan­tes na marcha pediram também a exoneração da ministra da Saúde e reclamaram melhores condições no sector.

Face a marcha realizada por médicos que contestam pelos seus direitos, a ministra da Saúde apelou ontem, em Luanda, a classe a ter calma, advogando que “todos os problemas não são solucionad­os de um dia para o outro, mas tudo está a ser feito” para mudar o quadro.

Questionad­a sobre uma possível revisão aos testes dos mais de 800 médicos reprovados nos exames de acesso no sector da Saúde, Sílvia Lutucuta disse que tudo foi feito com base na lei e não houve atropelo no que toca à correcção das provas.

No Hospital Geral de Luanda, onde foi ver o programa de cirurgia à cataratas, Sílvia Lutucuta lembrou que é preciso que se olhe para todas as classes de profission­ais e pensar em todos os esforços que estão a ser feitos no sentido de melhorar as condições de trabalho dos médicos.

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EDMUNDO EUCILIO | EDIÇÕES NOVEMBRO Alguns médicos protestara­m por melhorias

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