Ministro avalia projectos sociais no município da Caála
O ministro da Administração do Território e Reforma do Estado, Adão de Almeida, avaliou na sexta-feira as actuais condições de habitabilidade na Centralidade do Lossambo, localizada a 12 quilómetros do centro do Huambo, que se encontra habitada há cerca de quatro anos.
Adão de Almeida, que se fazia acompanhar da governadora provincial, Joana Lina, e uma delegação multissectorial, constatou ainda o estado progressivo de uma ravina que, nos últimos dias, está a ameaçar colocar em risco alguns edifícios da centralidade.
O sistema de tratamento de águas residuais e o centro de saúde da vila do Lossambo mereceram do ministro Adão de Almeida uma particular atenção pelo facto de serem equipamentos essenciais à vida das populações.
A delegação multissectorial foi informada de que a Centralidade do Lossambo, erguida numa área de 150 hectares, desde 2016, enquadra-se no programa de fomento habitacional do Executivo, que visa conferir melhores condições de habitabilidade às populações, com maior incidência para os jovens.
Com nove mil habitantes, a Centralidade do Lossambo possui 2.009 residências, sendo 184 térreas, 343 duplexes e 1.482 apartamentos, todos de tipologias T3. Possui ainda um centro de saúde com capacidade para 44 camas, dois centros infantis, um jardim-de-infância com 225 crianças e um posto policial.
Adão de Almeida foi informado, na Central Térmica, sobre o fornecimento de energia. No total, 8.5 megawatts produzidos por cinco grupos geradores. O mesmo aconteceu na estação de tratamento de água, com capacidade de 2.600 metros cúbicos. O ministro foi informado que foram matriculados, no presente ano lectivo, 4.891 alunos nas três escolas, sendo uma do ensino primário e duas do I e II ciclo do ensino secundário.
Desconcentração
A secretária de Estado da Administração do Território, Laurinda Cardoso, garantiu, na sexta-feira, na cidade do Huambo, que está em curso um programa integrado para a materialização do reforço da desconcentração administrativa, num formato de que fazem parte outros sectores do Executivo, no sentido de se programar e implementar as acções de forma coordenada e integrada.
“Com as autarquias, disse, todas as acções têm como foco os municípios. Tendo em conta que há escassez de recursos, está-se a ensaiar um trabalho de equipa, em que os departamentos ministeriais traçam a estratégia de uma forma articulada.”