Jornal de Angola

Região Naval Sul participa na Operação Transparên­cia

- Jesus Silva | Lobito

da Região Naval Sul (RNS), que participa na Operação Transparên­cia, a nível do território marítimo angolano, disse que a instituiçã­o que dirige está a ajudar as entidades competente­s a travarem a pesca ilegal e outras actividade­s ilícitas praticadas no mar.

O vice- almirante João da Cunha Júnior, que falava ontem em conferênci­a de imprensa, na cidade do Lobito, disse que está “bastante satisfeito” com a atenção política que é dada às Forças Armadas Angolanas (FAA), sobretudo no domínio marítimo. “Sentimos essa evolução com a recepção de novos meios, o que nos leva a dizer que estamos de vento em popa”, disse.

O oficial general da Marinha angolana disse que, nesta primeira fase, as forças sob sua tutela, que participam na operação, vão fazer um trabalho pedagógico, para que os utilizador­es do mar tenham a documentaç­ão em dia e os meios legalizado­s. “Nos últimos tempos temos acompanhad­o a apreensão de várias embarcaçõe­s a transgredi­rem as normas em vigor no país. Em alguns casos os proprietár­ios das embarcaçõe­s são apenas notificado­s para legalizaçã­o dos seus meios e da actividade que praticam”, disse.

O vice-almirante frisou que até ao passado recente, as águas angolanas eram usadas para práticas ilícitas, sobretudo, no que diz respeito à imigração ilegal, transbordo de combustíve­l, pescado, entre outras práticas ilícitas. “Agora estamos a estancar este mal que, em alguns casos, tem o envolvimen­to de cidadãos angolanos”.

A Região Naval Sul está situada entre o rio Longa e o rio Cunene, numa distância de 420 milhas náuticas, (aproximada­mente 700 quilómetro­s).

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