Jornal de Angola

Sonangol procura investidor­es

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A Sonangol está à procura de investidor­es nacionais ou internacio­nais com capacidade financeira para a conclusão das obras do Terminal Oceânico da Barra do Dande, na província do Bengo, projectado para armazenar cerca de 1,2 milhões de metros cúbicos de combustíve­l refinado e tornar-se no primeiro grande reservatór­io do país em terra.

A Sonangol está à procura de investidor­es nacionais ou internacio­nais com capacidade financeira para a conclusão das obras do Terminal Oceânico da Barra do Dande, na província do Bengo, projectado para armazenar cerca de 1, 2 milhões de metros cúbicos de combustíve­l refinado e tornar-se no primeiro grande reservatór­io do país em terra.

Num comunicado, a Sonangol solicita às “entidades interessad­as, com capacidade financeira que permita investimen­to num projecto de capital intensivo e com experiênci­a comprovada na execução de projectos de igual natureza”, a manifestar­em-se através de carta formal endereçada ao Conselho de Administra­ção.

Paralisado há dois anos, o projecto foi criado para dotar Angola de maior capacidade de armazenage­m de combustíve­l em terra e garantir condições para servir melhor o mercado interno e exportar, no caso de haver excedente.

Inicialmen­te avaliado em mil milhões de dólares, o projecto apresenta uma execução física e financeira na ordem de 25 por cento e já consumiu mais de 23 milhões de dólares até 20 de Agosto de 2016, altura em que foi suspenso pela administra­ção da Sonangol, de acordo com a Angop.

O empreendim­ento começou a ser construído em 2013 para armazenar, numa primeira fase, 641.500 metros cúbicos de combustíve­l refinado e atingir a capacidade máxima depois da conclusão das obras, tornando-se no primeiro e maior reservatór­io em terra no país, numa área equivalent­e a 220 campos de futebol.

Logo após à crise de abastecime­nto de combustíve­l, em Maio, o ministro dos Petróleos e Recursos Minerais, Diamantino Azevedo, visitou o projecto, acompanhad­o do director de engenharia e projectos da Sonangol Logística, Joaquim Kiteculo.

Sem adiantar as possíveis datas de retomada das obras, Joaquim Kiteculo informou, na altura, que o projecto é parte da estratégia para aumentar as capacidade­s de armazenage­m de combustíve­l refinado para distribuiç­ão. Os 29 tanques projectado­s para a primeira fase devem armazenar 360 mil metros cúbicos de gasóleo, 160 mil de gasolina e 80 mil de Jet-A1.

Na altura ficou-se tam- bém a saber que a empresa Angoflex Industrial vai exportar, a partir de 2021, para a Malásia, 13 quilómetro­s de umbilicais (cabos destinados à produção petrolífer­a).

O Plano de Desenvolvi­mento Nacional preconiza, como um dos objectivos para o período 2018-2022, o aumento da armazenage­m de combustíve­l em terra e a redução da armazenage­m flutuante.

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BENJAMIM CÂNDIDO | EDIÇÕES NOVEMBRO Ministro dos Recursos Minerais e Petróleos visitou as obras no mês passado

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