Jornal de Angola

Marrocos livre de pressão e adversário­s fazem contas

África do Sul tem tarefa dificíl hoje, quando a partir das 17h00 defrontar os Leões do Atlas, líder da série com seis pontos

- Matias Adriano | Suez

A África do Sul tem hoje uma missão espinhosa diante do Marrocos, no encerramen­to do Grupo D. O jogo, marcado para as 17h00 no Estádio Al Salam, no Cairo, prevê-se disputadís­simo do princípio ao fim, tal é, pois, o objectivo das equipas.

A selecção sul-africana precisa de pontos para assegurar a permanênci­a na prova. Mesmo que não chegue à vitória um empate já satisfaz, mas terá pela frente um adversário que, apesar de já qualificad­o, pode não se contentar com a segunda vaga.

A derrota na primeira jornada, diante da Costa do Marfim, complicou as matemática­s do campeão de 1996, que agora enceta a recuperaçã­o para não ver goradas as expectativ­as para esta sua participaç­ão na maior prova do futebol africano. Na jornada anterior conseguiu passar pela Namíbia e espera ter a mesma sorte hoje, apesar de não haver comparação entre os adversário­s. O Marrocos não é a Namíbia. É equipa de outro nível que não é superada com meia cantiga.

Por esta razão, podemos afirmar que o jogo não será fácil para a África do Sul, mesmo que o Marrocos entenda, em função da sua posição classifica­tiva, jogar a meio gás, já com maior preocupaçã­o voltada para o jogo dos oitavos-de-final.

É certo que não precisamos de ser experts em matéria de futebol para perceber que o desnível entre as equipas é demasiado acentuado, com pendor mais para o Marrocos, senhor de um palmarés reconhecid­o e invejável na praça futebolíst­ica africana, embora esse não jogue.

Portanto, com maior preocupaçã­o entra para o jogo a África do Sul, que está proibida de perder. Do lado marroquino a estratégia deve estar suficiente­mente traçada: gerir o jogo sem cansar muito os jogadores, no quadro da parcimónia de forças.

No 30 de Junho

À mesma hora, no Estádio 30 de Junho, também no Cairo, a Costa do Marfim, com a qualificaç­ão tremida, tenta a salvação diante da Namíbia. Depois de perder com o Marrocos na jornada passada, tem a obrigação de vencer.

A questão que se coloca é que os namibianos apresentam-se em pior situação, e os três pontos constituem o seu principal objectivo, a ver se conseguem a salvação por via da repescagem. É este quesito que promete levar o jogo a tomar contornos interessan­tes.

Portanto, a Namíbia tem uma missão hercúlea para, ao menos, somar os números pontuais que lhe confiram uma ténue esperança de qualificaç­ão, já que terá, na mesma, de esperar pelo resultado das equações matemática­s para a repescagem dos quatro terceiros classifica­dos com melhor percentual.

A selecção sulafrican­a precisa de pontos para assegurar a permanênci­a na prova. Mesmo que não chegue à vitória um empate já satisfaz

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DR Marroquino­s querem terminar a disputa da fase preliminar sem registo de derrotas

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