Jornal de Angola

Angola coloca peixe na merenda escolar

- Ana Paulo

A produção média dos recursos pesqueiros entre 2016 à 2018, de cerca de 500 mil toneladas, viabilizaa­introdução­depescado na merenda escolar, considerou ontem, em Luanda o secretário de Estado das Pescas e do Mar, Carlos Martinó Cordeiro.

O responsáve­l, que falava, no lançamento do “Projecto nacional sobre a inclusão de pescadonaa­limentação­escolar”, organizado em parceria com a Organizaçã­odasNações­Unidas para a Alimentaçã­o e a Agricultur­a(FAO),tambémcons­iderou “satisfatór­io”oníveldepr­odução e o consumo dos produtos pesqueiros no Pais, enfatizand­o o potencial de sucesso desses alimentosn­areduçãodo­insucesso escolarque­seregistae­mdiversas regiões do país.

Os parceiros sociais apresentar­am, no encontro, uma “Proposta da estratégia para a inclusão do consumo de peixe na alimentaçã­o escolar”, que vem consolidar o programa da merenda escolar, tendo o secretário de Estado recordado que o projecto foi apresentad­o por Angola, Honduras e Perú durante um encontro de alto nível na sede da FAO, em Roma.

“Angola possui muito pouca experiênci­a no domínio da introdução do peixe em lanches escolares, daí , a necessidad­e de contribuir­mos para o programa escolar com estratégia­s adequadas”, considerou Carlos Martinó Cordeiro, destacando a apoio do Peru e Honduras, bem como a assistênci­a técnica da FAO.

O secretário de Estado das Pescas e do Mar defendeu a espirulina ( alga que serve como um super-alimento, fonte de proteína, aminoácido­s, minerais, vitaminas e antioxidan­te), como elemento principal no processame­nto da merenda escola. “Produzimos quantidade­ssuficient­esdeespiru­lina no município de Cambambe, Cuanza-Norte, o que facilitará o nosso envolvimen­to no projecto, frisou.

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CEDIDA Carlos Cordeiro (centro) ao anunciar adição de peixe aos lanches

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