Palestra aborda prevenção do crime e investigação
O docente do Instituto Superior Osvaldo Serra Van-Dúnem inspector Francisco Jamba admitiu ontem, na cidade do Sumbe, que a criminalística, como ciência que vigora desde o século XX, determina a prossecução de várias normas, desde a apuração da fotografia judicial, local do crime, vestígios e acção do primeiro agente.
O prelector falava durante uma palestra dirigida aos efectivos da Delegação Provincial do Ministério do Interior (Minint) e do Comando Provincial do Cuanza-Sul da Polícia Nacional sobre “A prevenção do crime e investigação de acidentes de viação na percepção criminalística”, no quadro de um ciclo de colóquios programados pelo Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais.
Durante a palestra, o docente e especialistas do Instituto Osvaldo Serra Van-Dúnem lembraram que a criminalística, como ciência do combate ao delito, deve ser desenvolvida, cumprindo vários pressupostos para se evitar atropelos na recolha de dados ou vestígios.
Para ele, a falta de preservação do local do crime tem sido a causa principal da perda de dados correctos da matéria do crime, assim como da insegurança dos agentes que intervêm no local. Sublinhou que, para isso, tem de haver uma actuação pontual para se evitar que se perca elementos fundamentais que determinam um delito.
Manuel Mateus Nganguela, também docente do Instituto Superior Osvaldo Serra VanDúnem, que dissertou sobre o tema “Investigação de acidentes de viação”, admitiu que os principais causas que concorrem para os acidentes de viação no país estão relacionados, entre outros factores, com o estado técnico das viaturas e ausência de sinalização.