Jornal de Angola

Mais de 25 mil crianças têm pela primeira vez BI

Durante cerca de 30 dias, a campanha deste ano superou a do ano passado

- César Esteves

Mais de 25 mil Bilhetes de Identidade, para crianças e adolescent­es, foram emitidos durante a campanha “Meu primeiro BI rumo à cidadania”, lançada a 1 de Junho, em todo o território nacional, numa iniciativa do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos. A campanha, que terminou no dia 29 de Junho, superou a do ano passado, que emitiu 14 mil Bilhetes em todo o território nacional. Luanda, com 9.710, foi, mais uma vez, a província que mais Bilhetes de Identidade emitiu, seguida de Benguela, com 2.547, Huambo 2.065, Cabinda 1.399, Lunda-Norte 1.353 e Huíla com 1.322.

Mais de 25 mil crianças e adolescent­es, em todo o país, trataram, pela primeira vez, o Bilhete de Identidade na campanha nacional de emissão do documento “Meu BI rumo à cidadania”, lançado no dia 1 de Junho, pelo Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos.

A campanha, que terminou no dia 29 de Junho, superou, em termos de número de Bilhetes impressos, a mesma actividade realizada no ano passado pelo mesmo Departamen­to ministeria­l, que emitiu apenas 14 mil Bilhetes em todo o território nacional.

Até ao terceiro sábado, isto é, dia 15, a campanha “Meu BI rumo à cidadania”, dirigida apenas a crianças e adolescent­es com idades entre os seis e os 17 anos, já tinha emitido cerca de seis mil Bilhetes.

Luanda, com 9.710, foi, mais uma vez, a província que mais documentos emitiu, seguida de Benguela com 2.547, Huambo 2.065, Cabinda 1.399, Lunda-Norte 1.353 e a Huíla com 1.322.

O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos afirmou, no seu boletim informativ­o, que a campanha “terminou de forma exitosa”, tendo superado todas as expectativ­as, o que levou a agradecer aos pais e encarregad­os de educação, por terem aderido à campanha em massa.

O fim da campanha, esclarece o Ministério, não impede os pais que não conseguira­m tratar o documento para os filhos a dirigirems­e aos postos de Identifica­ção Civil e Criminal espalhados pelo país para o fazerem.

À semelhança do que aconteceu na campanha do ano passado, em que muitos pais defendiam a não exigência do Assento de Nascimento, de forma a permitir que muitas crianças beneficiem da oportunida­de, este ano voltou a registar-se o mesmo cenário.

Muitos pais e encarregad­os de educação voltaram a bater na mesma tecla. De acordo com os pais e encarregad­os de educação, pelo facto de o referido documento ser emitido pela mesma instituiçã­o que realiza a campanha, não devia ser de novo exigido.

O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos esclarece que a Lei 4/09 prevê que para a obtenção do Bilhete de Identidade, pela primeira vez, o cidadão deve apresentar o Assento de Nascimento. Uma fonte deste departamen­to ministeria­l acrescento­u que as campanhas realizadas não anulam este princípio.

Luanda, com 9.710, foi, mais uma vez, a província que mais documentos emitiu, seguida de Benguela com 2.547, Huambo 2.065, Cabinda 1.399, Lunda-Norte 1.353 e a Huíla com 1.322

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CONTREIRAS PIPA !DIÇÕES NOVEMBRO Luanda foi a província que mais crianças tratou o BI

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