Rapper norte-americano homenageia os escravos angolanos
O rapper americano Wordsmith está desde ontem, até quinta-feira, em Luanda, para a realização de alguns concertos, troca de experiências e intercâmbio cultural com artistas angolanos, a convite da Embaixada dos Estados Unidos em Angola.
Sob o lema “EUA e Angola: 400 Anos de Partilha Cultural e Histórica”, Wordsmith visita o nosso país pela segunda vez, na companhia da sua banda formada por três músicos. Este ano, os Estados Unidos e Angola vão homenagear os 400 anos da chegada dos primeiros angolanos escravizados à cidade de Jamestown, na Virgínia, em 1619.
A vinda do rapper visa reconhecer e celebrar o papel dos angolanos pelas suas valiosas contribuições à vida e cultura americanas.
Durante a semana em que Wordsmith estará em Luanda, a Embaixada dos EUA pretende celebrar as continuidades culturais particularmente nas tradições musicais - que os dois países compartilham como resultado dessa longa e profunda história.
Ocantordehip-hopWordsmith realiza diversas actividades, incluindo seminários para estudantes, músicos, empreendedores musicais e críticos, sessões de improviso com artistas angolanos e concertos.
Do programa de eventos do rapper americano, em Luanda, destaca-se a actuação musical com o angolano Kizua Gourgel, hoje, a partir das 21h00, no Espaço Luanda, em Talatona, a realização, amanhã, às 16h00, de um seminário motivacional e doação de bens para crianças e jovens do orfanato Mamã Muxima, em Luanda.
O programa inclui a realização, na segunda-feira, às 17h15, na Casa da Cultura e Artes Ubuntu, de um seminário motivacional para 80 membros da comunidade angolana de hip-hop, a participação e actuação do rapper na 13ª Edição do Festival Internacional de Teatro do Cazenga (Festeca) e a troca de experiências com empreendedores angolanos, no Jango Veleiro.