Melhorar o 5º lugar
Depois do quinto lugar alcançado na edição disputada na China em 2017, o “Cinco” nacional persegue feito inédito na cidade espanhola de Barcelona
A Selecção Nacional sénior masculina de hóquei em patins disputa pela décima nona vez, a partir de hoje até dia 14 do corrente, o Campeonato do Mundo da modalidade, estreando-se às 18h00, frente à Itália, no pavilhão Isaac Galvez, en Vilanova i La Geltrú, depois de ter realizado um estágio de preparação em Portugal, onde efectuou sete jogos amistosos, para ganhar ritmo competitivo e criar automatismos tácticos.
O “Cinco” nacional apresenta-se no palco da competição no máximo da força, depois dos jogos feitos no estágio, onde somou seis triunfos e averbou uma derrota, resultados que o seleccionador nacional, Fernando Fallé, disse terem sido positivos, não pelas vitórias conquistadas, mas pelo facto de ter conseguido reunir os jogadores e ensaiado até à exaustão as variantes tácticas a utilizar a partir de hoje, em função de cada adversário.
O grupo onde Angola está inserido apresenta-se como de elevado grau de dificuldade, pois vai medir forças com selecções com créditos firmados, como a de Espanha, segundo no “ranking” da patinagem, com 15 Campeonatos Mundiais, 16 Taças das Nações e 17 Campeonatos da Europa, atrás de Portugal que soma 15 títulos mundiais, 19 Taças das Nações, 21 europeus e 4 Jogos Mundiais.
A Itália, adversária de estreia, também ostenta quatro títulos mundiais, duas Taças das Nações, três europeus, um Jogo Mundial e outro do Mediterrâneo, ocupando o quinto lugar na hierarquia planetária. Com estes dados adivinha-se uma tarefa hercúlea para os angolanos que, no entanto, entram motivados para surpreender.
Aliás, os atletas sabem das dificuldades a encontrar, mas consideram que “isto de facto dá um outro ânimo, porque o sucesso neste grupo vem afirmar a potência de Angola. Temos equipas muito fortes e a preparação decorreu bem. Esperamos que a selecção nos dê os resultados que precisamos, e tenho quase certeza de que as coisas vão correr bem, mas a empreitada é dura”, comenta Anacleto Silva “Kirro”, antigo jogador do combinado nacional, na avaliação das possibilidades de Angola, na fase preliminar do campeonato.
A França é outra integrante do grupo, que não apresenta as credenciais dos outros concorrentes, mas tem igualmente a pretensão de ombrear com os adversários e lutar por uma das vagas para a outra fase da competição.
Com estes condimentos, neste grupo Espanha e Itália apresentam-se como os favoritos à passagem para a outra fase, tendo em conta o seu estatuto. Aliás, os espanhóis perseguem a revalidação do título mundial, ao passo que os italianos ambicionam voltar à ribalta mundial, mas angolanos e franceses têm, certamente, uma palavra a dizer.
A Itália, adversária de estreia, também ostenta quatro títulos mundiais, duas Taças das Nações, três europeus, um Jogo Mundial e outro do Mediterrâneo, ocupando o quinto lugar na hierarquia planetária. Com estes dados advinha-se uma tarefa hercúlea para os angolanos que, no entanto, entram motivados para surpreender. Aliás, os atletas sabem das dificuldades a encontrar, mas consideram que "isto de facto dá um outro ânimo, porque o sucesso neste grupo vem afirmar a potência de Angola”