Miller Gomes considera positiva experiência
O técnico de futebol angolano Miller Gomes sentese regozijado pelo facto de fazer parte do primeiro grupo técnico de avaliação de uma fase final do CAN, experiência que considera bastante positiva.
Falando à Angop, no Cairo, onde se encontra a fazer a avaliação técnica das selecções participantes na 32ª edição da Taça Africana das Nações (CAN), que decorre no Egipto, o treinador campeão nacional de 2014, ao serviço do Recreativo do Libolo, referiu ser um trabalho árduo e complexo, porque tem que se estar focado permanentemente nos jogos, para se poder fazer um relatório sem máculas.
“É uma experiência extraordinária, onde há colaboração entre todos os intervenientes. Assim como podes aprender muito, também tens a possibilidade de transmitir o teu conhecimento”, disse o técnico, que começou a sua carreira no Benfica de Luanda.
De 48 anos de idade, Miller Gomes, que já passou pelo Petro de Luanda e Kabuscorp do Palanca, informou ser esta uma actividade piloto a nível de competições do género em África, o que, entretanto, já se faz na Europa e em outras partes do Mundo.
O angolano, que trabalha com mais 14 especialistas de várias nacionalidades africanas, esclareceu que o papel deste grupo é fazer comentários sobre os jogos, para, no final, elaborar-se um relatório que vai constar na base de dados da CAF.
Entre as observações anotadas, constam a prestação individual dos jogadores, a prestação colectiva, como as equipas se apresentam no seu sistema táctico, bem como a escolha do melhor futebolista em campo.
Quanto ao melhor em campo, Miller Gomes referiu que os critérios são a quantidade de intervenção durante a partida, remates à baliza, acções de realce, número de passes certeiros, entre outros.
Durante a prova, o internacional Gelson Dala foi considerado “homem do jogo” na partida da segunda jornada, frente à Mauritânia (0-0).