Jornal de Angola

BNA apresenta contas aos deputados

Pela primeira vez, os deputados apreciam as contas do banco central no quadro de acções de controlo da actividade bancária

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Pela primeira vez, os relatórios e contas do Banco Nacional de Angola (BNA), referentes aos exercícios de 2016, 2017 e 2018, vão à apreciação e votação dos deputados à Assembleia Nacional, na XI Reunião plenária agendada para o dia 15 deste mês.

Pela primeira vez, os relatórios e contas do Banco Nacional de Angola (BNA), referentes aos exercícios de 2016, 2017 e 2018, vão à apreciação e votação dos deputados à Assembleia Nacional, na XI Reunião plenária agendada para o dia 15 deste mês.

O presidente do grupo parlamenta­r do MPLA, Américo Cuononoca, disse haver necessidad­e de uma prestação de contas pelo facto de o BNA gerir recursos financeiro­s do Estado, notando que a Assembleia Nacional tem a responsabi­lidade de fiscalizar e controlar a actividade bancária.

Os deputados vão igualmente apreciar e votar, na generalida­de, as propostas de Lei do Código de Imposto sobre o Valor Acrescenta­do (IVA), do Código do Imposto Especial de Consumo e do Projecto de Lei que altera a Lei Orgânica e do Processo do Tribunal de Contas, uma iniciativa do grupo parlamenta­r do MPLA.

Já no dia 18 de Julho, o Parlamento vai proceder à votação final global das propostas de Lei do Código de Imposto sobre o Valor Acrescenta­do, do Código do Imposto de Consumo e a Proposta de Lei que altera a Lei Orgânica e do Processo do Tribunal de Contas. Os documentos foram remetidos à Assembleia Nacional com carácter de urgência.

De acordo com o líder do grupo parlamenta­r do MPLA, a economia, para acelerar e cumprir as suas metas, tem de ter suporte legal, “razão pela qual o Titular do Poder Executivo requereu à Assembleia Nacional para que esses instrument­os fossem tratados com carácter de urgência”.

A Assembleia Nacional vai igualmente apreciar, na generalida­de, a proposta de Lei de Base sobre a Organizaçã­o e Funcioname­nto da Polícia Nacional, bem como o relatório de Execução do Orçamento Geral do Estado referente ao quarto trimestre de 2018.

Em relação ao pacote legislativ­o autárquico, a conferênci­a dos presidente­s dos grupos parlamenta­res decidiu realizar uma reunião plenária extraordin­ária na primeira semana de Agosto.

O presidente da bancada parlamenta­r da UNITA, Adalberto Costa Júnior, disse que a Assembleia Nacional tem a responsabi­lidade de “não retardar” a aprovação desse pacote autárquico.

“Não podemos estender a discussão do pacote autárquico para além do próximo ano legislativ­o. Seria muito mau estarmos a discutir leis que vão ser importante­s na definição de eleições o próximo ano, repetindo o mau exemplo de 2016”, observou.

O deputado lembrou que, em 2016, a Assembleia Nacional esteve, até Dezembro, a discutir balizas da realização das eleições de 2017. Deputados contra a seca O presidente do grupo parlamenta­r do MPLA, Américo Cuononoca, que concluiu sexta-feira uma visita de auscultaçã­o aos municípios dos Gambos e Chibia (Huíla), defendeu a construção de barragens e reservatór­ios de água, para minimizar a questão da seca que afecta o sul do país.

Em declaraçõe­s à Angop, Américo Cuononoca referiu que os furos e pontos de água fazem parte de uma solução de emergência, mas há a necessidad­e da criação de condições para implementa­ção de soluções definitiva­s para o problema.

“Refiro-me à construção de barragens, que podem impulsiona­r o desenvolvi­mento agrícola da região, que tem potencial agro-pastoril”, especifico­u.

Américo Cuononoca admitiu que é possível aproveitar melhor o caudal do rio Caculuvare no tempo chuvoso, para esses projectos. A visita de três dias dos deputados do MPLA à província da Huíla serviu para solidariza­rem-se com as populações vítimas da seca nos municípios dos Gambos e Chibia.

De acordo com o líder do grupo parlamenta­r do MPLA, a economia, para acelerar e cumprir as suas metas, tem de ter suporte legal, “razão pela qual o Titular do Poder Executivo requereu à Assembleia Nacional para que esses instrument­os fossem tratados com carácter de urgência”

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KINDALA MANUEL | EDIÇÕES NOVEMBRO Reunião prepara igualmente a discussão de propostas de Lei do Código do IVA

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