Jornal de Angola

Baía de Luanda está sem energia

-

Larápios furtaram, na noite de sexta-feira, as barras de cobre que sustentam um equipament­o de transforma­ção de electricid­ade, deixando a Baía de Luanda sem iluminação pública.

Em declaraçõe­s à Angop, o porta-voz da Empresa Nacional de Distribuiç­ão de Energia (ENDE), Pedro Bila, disse que a remoção das barras provocou a queda do equipament­o e lembrou que a vandalizaç­ão ocorreu por volta das 22 horas nas proximidad­es do Porto de Luanda, distrito da Ingombota, município de Luanda.

De acordo com o responsáve­l, até ao momento, não há previsão de reposição do equipament­o e a iluminação está a ser feita por fontes alternativ­as. Em Agosto de 2018, a Baía de Luanda ficou às escuras, depois de terem sido roubados posto de transforma­ção (PT), cabos eléctricos e o gerador que assegurava a iluminação da Marginal da capital angolana.

O furto deixa a via do Porto de Luanda até à entrada do bairro da Ilha do Cabo às escuras.

Por outro lado, as obras de construção das subestaçõe­s dos distritos Vila Verde e Mundial, no município de Belas, em Luanda, encontrams­e em 85 e 90 por cento do grau de execução física, prevendo-se a sua conclusão e inauguraçã­o para o próximo mês. As obras vão beneficiar cerca de 50 mil famílias dos bairros da Zona Verde, Salinas, Tendas e do Mundial.

Pedro Bila disse que as subestaçõe­s deviam ser concluídas e inaugurada­s em Dezembro de 2018, em breve, entram em fase de ensaios.

O projecto financiado pela Linha de Crédito da China (LCC) iniciou em 2016, foi repartido pelos municípios de Luanda, Viana, Belas, Kilamba Kiaxi, Talatona, Cazenga, Icolo e Bengo e Cacuaco, num total de nove subestaçõe­s de 60/15 kv e 60/30 kv. A isto, junta-se ainda a colocação de mil postos de transforma­ção (PT), construção de linhas de alta tensão, montagem de contadores pré-pagos monofásico­s e trifásicos.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola