Brilho de Salah contraria aposta dos anfitriões no colectivismo
Pela primeira vez, em 24 participações na fase final da Taça de África das Nações em futebol, cuja 32ª edição organiza até ao dia 19, o Egipto, recordista de títulos no continente, com sete troféus conquistados, apresentou uma estrela unânime para os adeptos.
O percurso vitorioso dos Faraós registou a presença de vários nomes que fizeram a diferença entre demais convocados. Mohamed Aboutreika, Emad Moteab, Ahmed Hossam Abdel Hamid “Mido”, Mohamed Barakat, Essam El Hadary, Hossam Hassan, Wael Gomaa, Ahmed Hassan e Mahmoud Razak Fadlallah “Shikabala” encabeçam a lista de jogadores que partilham a confiança dos compatriotas, quanto à consagração no CAN.
Prestes a completar 27 anos, Mohamed “Salah” Hamed Mahrous Ghaly, nascido a 15 de Junho de 1992, carregou, até sábado, dia em que o país voltou à terra, com a eliminação diante da África do Sul, a fé dos adeptos na ponta das chuteiras
Na quinta passagem da prova pelas terras das pirâmides, desta vez em substituição dos Camarões, que revelou problemas administrativos, os faraós apresentaram uma estrela consensual, a grande esperança de mais de 90 milhões de habitantes.
Prestes a completar 27 anos, Mohamed “Salah” Hamed Mahrous Ghaly, nascido a 15 de Junho de 1992, na localidade egípcia de Gharbia, carregou, até sábado, dia em que o país voltou à terra, com a eliminação diante da África do Sul, a fé dos adeptos na ponta das chuteiras.
Foi, a par de Sadio Mané, colega no Liverpool de Inglaterra, ainda em prova ao serviço do Senegal, a estrela de dimensão mundial, no apogeu de uma carreira iniciada no El Molawloon do Egipto.
Subestimado pelo treinador português José Mourinho, no Chelsea de Inglaterra, episódio que originou o empréstimo à Fiorentina de Itália, a porta aberta para o firmamento na Roma, também clube italiano, Salah transformou-se num ídolo de milhões, elevado, pelos compatriotas, à dimensão de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, as estrelas do topo da pirâmide.