Melhoria dos indicadores
Angola conseguiu dar passos significativos para a melhoria dos seus indicadores macroeconómicos num espaço de tempo relativamente curto, o que permitiu restaurar a confiança dos agentes económicos de forma gradual, declarou Manuel Nunes Júnior, garantindo que o Executivo continua a trabalhar para que “os saldos orçamentais estejam nulos ou superavitários”, a fim de inverter a tendência de endividamento do país e abrir espaço para que os bancos comerciais concedam mais crédito à economia.
O governante frisou que as taxas de inflação têm conhecido uma trajectória decrescente, tendo-se situado, em 2018, em 18,6 por cento, quando a previsão constante do OGE era de 28 por cento. Para este ano, acrescentou Manuel Nunes Júnior, prevêse uma taxa de 15 por cento.
O ministro de Estado, que fez um discurso voltado para a contextualização dos indicadores macroeconómicos, sublinhou que, no último trimestre de 2018, o país registou, pela primeira vez, em três anos, uma taxa de crescimento de 2,2 por cento, sendo que, para o ano em curso, se prevê manter a tendência de crescimento da economia, mas com cifras modestas.
“A presente crise económica e financeira foi causada pela queda brusca e acentuada do preço do barril do petróleo no mercado internacional, registada a partir do segundo semestre de 2014”, recordou.
O ministro de Estado para a Coordenação Económica reconheceu, por outro lado, que a economia angolana é frágil e pouco diversificada, mas apontou, como formas de ultrapassar o problema, a implementação do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição de Importações (Prodesi).
A Feira Internacional de Luanda, uma organização conjunta do Ministério da Economia e Planeamento e da empresa Eventos Arena, trouxe para a edição deste ano 204 empresas estrangeiras, a maioria das quais de Portugal e da Alemanha. Em representação de Portugal estão 22 empresas e da Alemanha 11.