Leões da Teranga defrontam Esquilos do Benin com receios
Beninenses chegam ao encontro com senegaleses motivados depois de terem afastado na fase anterior o Marrocos de Hervé Renard
Cautela e capacidade de resposta, a eventuais surpresas, atarefam a equipa do Senegal, diante do Benin, hoje às 17h00, no Estádio 30 de Junho, no Cairo, na abertura dos quartos-de-final da Taça de África das Nações em futebol, que decorre desde 21 de Junho, já sem o Egipto, país organizador.
Avisados da força dos Esquilos, como roedores, os Leões da Teranga adoptam uma postura cuidadosa, para evitar passar pela experiência dos homónimos do Atlas de Marrocos, eliminados nos oitavos-de-final por tão minúsculo mamífero, depois da chegada à segunda fase da prova continental apenas com vitórias, no Grupo D.
Os senegaleses, bemsucedidos na ronda anterior, face ao triunfo (1-0) na disputa do passe com o Uganda, num jogo em que Sadio Mané renunciou à cobrança de penalties, após falhar o segundo, sabem que a continuidade na competição exige níveis elevados de entrega e superação, sem espaço para a sobranceria, convictos de que o favoritismo ganha jogos.
Aliou Cissé conta com Amigo Gomis; Cheikoun Kouyate (cap), Kalidou Koulibaly, Youssouf Sabaly e Lamine Gassama; Idrissa Gueye e Papa Ndiaye; Sadio Mané, Henri Saivet e Imaila Sarr; Mbaye Niang como primeiras escolhas.
Força do roedor
A capacidade de resiliência, retribuída com a passagem pelos marroquinos, face à vitória (4-1), nas grandes penalidades, para desfazer o empate (1-1), volta a ser a divisa dos beninenses, que atribuem o favoritismo ao adversário, porém, rejeitam o papel de animadores de um fim de tarde e princípio de noite de gala dos senegaleses.
Longe de qualquer preocupação específica com as referências do ataque do Senegal, casos de Mané, Papa Ndiaye e Mbaye Niang, o Benin privilegia a coesão defensiva e solidez da equipa, sobretudo nos momentos de perda da bola no processo ofensivo, de modo a evitar que o desposicionamento dos jogadores seja um factor de desvantagem na reorganização da defesa.
Michel Dussuyer confia, para o início do desafio, nas rotinas criadas por Owolabi Kassifa; Rodrigue Fassinou, Olivier Verdon, Emmanuelle Imorou e Moise Adilehou; Jordan Adeoti, Stephane Sessegnon (cap), Rodrigue Kossi e Sessi D’Almeida; David Djigla e Anane Tidjani.