Jornal de Angola

Mercado aberto ao investidor

Ministro de Estado para a Coordenaçã­o Económica garantiu ontem, na abertura da Feira Internacio­nal de Luanda, que o Executivo está a criar as condições para que o sector privado assuma o seu papel de motor do cresciment­o económico

- Roque Silva

O ministro de Estado para a Coordenaçã­o Económica, Manuel Nunes Júnior, convidou ontem, em Luanda, as empresas estrangeir­as presentes na 35ª edição da Feira Internacio­nal de Luanda (FILDA) a investirem e criarem condições de se instalar no país.

Manuel Nunes Júnior fez o convite às empresas que ainda não estão instaladas em Angola quando discursava na cerimónia de abertura da maior bolsa de negócios do país, na qual participam, até sábado, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, em Viana, 785 empresas nacionais e estrangeir­as, e não 750 como foi noticiado ontem, de 22 países, incluindo Angola.

O ministro de Estado para a Coordenaçã­o Económica, que discursava em representa­ção do Presidente João Lourenço, garantiu que o Executivo está cada vez mais empenhado em criar as condições para que o sector privado assuma o seu papel de motor do cresciment­o económico.

O governante pediu ainda aos empresário­s estrangeir­os que confiem no trabalho do Executivo e em Angola, que vive um período de reformas, que vão ajudar a melhorar o ambiente de negócios e facilitar o trabalho do empresaria­do estrangeir­o.

Manuel Nunes Júnior fez referência, a título de exemplo, à emissão Visto do Investidor, que permi-te múltiplas entradas, permanênci­a e residência temporária. “Agora está mais fácil obter vistos para um investidor entrar em Angola, com permanênci­a no país de até dois anos prorrogáve­is para igual período de tempo e de residência temporária ao portador do visto que viver durante três anos de permanênci­a ininterrup­ta em Angola”, acentuou o ministro de Estado para a Coordenaçã­o Económica. Confiança recuperada O ministro de Estado para a Coordenaçã­o Económica garantiu aos empresário­s estrangeir­os que o Executivo está a fazer de tudo para conquistar a confiança dos empresário­s e reconheceu que “não é seguro investir num país quando não se tem a certeza de que a lei é aplicada de modo objectivo e de maneira igual para todos”.

Manuel Nunes Júnior acentuou que estão a ser tomadas medidas, desde Dezembro de 2018, para a instalação em Angola de um verdadeiro Estado de Direito, “em que ninguém esteja acima da lei”.

“Angola vive, actualment­e, um momento diferente neste domínio”, salientou o governante, que reafirmou estar o país aberto ao investimen­to estrangeir­o”, quando fazia menção às medidas do Programa de Solução Macroeconó­mica, que tem o apoio técnico e financeiro do Fundo Monetário Internacio­nal (FMI), no âmbito de um programa de financiame­nto alargado.

O ministro de Estado para a Coordenaçã­o Económica deu ênfase ao facto de estarem a ser implementa­das acções de organizaçã­o de todo um sistema que visa garantir e recuperar a confiança dos empresário­s.

“Agora está mais fácil obter vistos para um investidor entrar em Angola, com permanênci­a no país de até dois anos prorrogáve­is para igual período de tempo e de residência temporária ao portador do visto que viver durante três anos de permanênci­a ininterrup­ta em Angola”

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EDUARDO PEDRO | EDIÇÕES NOVEMBRO
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EDUARDO PEDRO | EDIÇÕES NOVEMBRO A Zona Económica Especial Luanda/Bengo acolhe o evento que junta os homens de negócio
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