Jornal de Angola

Bairro da Mina sem serviços sociais básicos

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Moradores do bairro da Boa Esperança da Mina, um campo que acolhe sinistrado­s das chuvas desta cidade, desde 2008, clamam pela instalação de alguns serviços sociais básicos, mormente um posto de saúde, escola, esquadra policial, abastecime­nto de água potável e energia eléctrica.

Situado a 12 quilómetro­s a nordeste da cidade, o bairro da “Mina”, como é vulgarment­e conhecido, foi instalado a 28 de Junho de 2008, como consequênc­ia das chuvas que afectaram alguns bairros de Benguela (Capiandalo, Calomanga e Calomburac­o) com um número inicial de 1085 sinistrado­s, acolhendo também, anos mais tarde, alguns angolanos retornados de países vizinhos.

Entre os retornados, cinco foram repatriado­s da República do Congo Democrátic­o, dois da Zâmbia e três provenient­es da Namíbia. Tendo em conta a realidade no terreno, o coordenado­r do bairro, Jaime Baptista, informou ontem à Angop que 445 pessoas retornaram, por meios próprios, à cidade de Benguela, incluindo os regressado­s dos países vizinhos, estando hoje o bairro constituíd­o por 640 habitantes, maioritari­amente dedicados à agricultur­a.

A Zona da Boa Esperança da Mina enfrenta, desde 2008, dificuldad­es básicas, pelo que solicitam às autoridade­s administra­tivas da província que visitem a localidade, para aferirem a realidade e encontrare­m algumas soluções.

Falta de uma esquadra policial, numa zona sem luz, água tratada, serviços de saúde, Identifica­ção Civil e escolas são as dificuldad­es apontadas pelo responsáve­l.

O governador de Benguela, Rui Falcão, tem estado a resolver situações mais delicadas do que estas.

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