Onze pessoas morreram no interior de uma prisão
Onze pessoas detidas, em Ouagadougou, morreram esta semana na prisão da Unidade Anti-Droga, anunciou ontem, a procuradora do Burkina Faso, Maiza Sérémé.
“A procuradora do Burkina Faso, junto do tribunal de grande instância de Ouagadougou, foi informada pela directora da Polícia Judiciária que 11 pessoas presas na Unidade Anti-Droga (UAD) por infracções relativas a estupefacientes morreram na noite de 15 para 16 de Julho de 2019”, escreveu Sérémé, num comunicado a que a AFP teve acesso.
O Burkina Faso, país pobre, é uma das placas giratórias do tráfico de droga para a Europa. Segundo uma fonte da Segurança, a droga, ida dos portos da África Ocidental, seguia para o deserto do Mali e da Líbia.
Em Junho, as autoridades incineraram 35.300 toneladas de droga que representava um quarto da droga apreendida em 2018, indica o secretariado permanente do Comité Nacional de Combate à Droga. Os jornalistas, da imprensa pública burkinabe, anunciaram para hoje uma greve geral de 24 horas, para exigir do Governo a transformação incondicional das Edições Sidwaya e da Radiotelevisão do Burkina Faso (RTB) em empresas do Estado, com a manutenção de todo o pessoal, referiu ontem a AFP.
Os jornalistas exigem, igualmente, a dotação consequente destes mesmos órgãos de imprensa em equipamento e meios adequados para o bom desempenho e o pagamento integral da Taxa de Apoio ao desenvolvimento das actividades audiovisuais do Estado à imprensa pública, em conformidade com a lei do audiovisual. “Se no termo destas acções, não forem encontradas soluções satisfatórias, o Sindicato Autónomo dos Trabalhadores daInformação eCultura (SYNATIC) reserva-se o direito de encetar lutas multiformes, para fazer valer as suas justas e legítimas reivindicações”, preveniu o sindicato.
Ostrabalhadoresdaimprensa pública (RTB Sidwaya) observaram dois dias de protestos, sob forma de manifestação, entre 12 e 13 de Junho de 2019, para exigir a aplicação do protocolo de acordo que o Governo assinou com o sindicato, a 29 de Dezembro de 2016, nomeadamente, sobre a transformação da imprensa pública em empre-sas do Estado