Novo ramal concluído em Agosto
O ramal que vai ligar o Caminho-de-Ferro de Luanda (CFL) ao oleoduto da Sonangol, obra iniciada há cerca de um mês e que custou à empresa 728.000.000.00 (setecentos e vinte e oito milhões de kwanzas) fica pronto já em Agosto.
A informação foi prestada ontem ao JornaldeAngola pelo porta-voz do Caminhode-Ferro de Luanda, Augusto Osório.
Com a conclusão da obra, disse, os custos operacionais de transporte de combustíveis para as províncias de Malanje e Cuanza-Norte devem baixar significativamente.
Com uma extensão de 200 metros, o CFL calcula aumentar significativamente a quantidade do combustível transportada de 240.000 litros por mês para 8.400.000.
A construção do ramal, de acordo com Augusto Osório, está inserida no novo plano de negócio do Caminho-de-Ferro de Luanda, que visa, entre outros objectivos, melhorar o processo de transportação de combustível para as províncias de Malanje e Cuanza-Norte.
Além do ramal que dá acesso ao oleoduto da Sonagol, disse, estão em construção outros dois, que vão permitir a ligação com o município de Lucala, no Cuanza-Norte e da cidade de Malanje para o interior da província.
"A entrada em funcionamento dos ramais vai permitir que as operações de carregamento dos vagões cisterna sejam feitas de forma mais rápida e segura, o que vai permitir aumentar a quantidade de combustível a ser transportado e, ao mesmo tempo, diminuir os custos operacionais das empresas.
Neste momento, o processo de carregamento das carruagens cisternas é feito com a intervenção de camiões, o que torna morosa a operação e encarece os custos, explicou.
Para aumentar a capacidade de transportação de passageiros entre Luanda, Catete, Ndalatando e Dondo, referiu, estão a ser recuperadas, de forma faseada, 20 carruagens de origem sul-africana.
A partir da primeira quinzena de Agosto, o CFL perspectiva aumentar a capacidade de transporte de passageiros, passando de uma média diária de 6.000 para 10.000, o que implica o incremento do número de comboios, que pode passar dos actuais 17 para 22.
O número de comboios de passageiros para Ndalatando e Malanje, no âmbito do novo plano de negócios do CFL, de acordo com o responsável, pode passar de duas frequências para quatro semanais. Os custos de reparação dos vagões, de acordo com Augusto Osório, rondam os 22 milhões de kwanzas.
O Caminho-de-Ferro de Luanda passa por um processo de reforma e modernização, que inclui a aquisição de novas locomotivas