Arranca colheita nacional no Bengo
A produção de café está estimada entre 150 e 200 toneladas no Bengo, envolvendo sobretudo 150 cafeicultores organizados, declarou o secretário do Estado de Agricultura e Florestas André Moda, na abertura da campanha nacional de colheita do grão, sexta-feira, no município dos Dembos.
André Moda considerou essa produção baixa e adiantou que 95 por cento dos 150 produtores mais organizados representam explorações agrícolas familiares que ocupam espaços médios de cinco hectares por unidade.
No entanto, prosseguiu, na actual situação económica do país, o café pode representar uma oportunidade de negócio com potencial para elevar os níveis de diversificação, definindo o grão como um catalizador do avanço dos municípios, pelo potencial de gerar riqueza, rendimentos e bem-estar para as famílias.
O vice-governador para Sector Técnico e Infra-estruturas do Bengo, Domingos Guilherme, declarou que, na campanha de 2017-2018 foram colhidas 170 toneladas pelos cafeicultores dos municípios do Pango Aluquém, Dembos, Bula Atumba e Nambuangongo.
A perspectiva, avançou, é de que os resultados desta época superem os da passada devido aos incentivos para o cultivo entregues aos cafeicultores daqueles municípios.
O município dos Dembos pode ter colheitas superiores às 40 toneladas obtidas na campanha de 2017/018, tendo em conta a capacidade dos cafeicultores daquela região, que beneficiaram 13 500 mudas de café robusta e Ambriz, das 39 mil distribuídas pelos cinco municípios do Bengo.