Jornal de Angola

Ordem dos Médicos elucida mal-entendidos

- Mazarino da Cunha

O Conselho Executivo Nacional da Ordem dos Médicos de Angola realiza hoje, pelas 10horas, na sua sede, em Luanda, uma conferênci­a de imprensa para esclarecer os pronunciam­entos feitos pela bastonária em Maio último, na provínciad­oCunene,queresulto­u num clima de crispação com a classe dos enfermeiro­s.

A divergênci­a instalou-se depois da bastonária, Elisa Gaspar, ter dito, na província do Cunene, que os enfermeiro­s devem deixar de usar batas brancas, emitir receitas e praticar outros actos médicos.

Em reacção, a Ordem dos Enfermeiro­s de Angola considerou graves as declaraçõe­s de Elisa Gaspar, daí terem solicitado à bastonária um pedido público de desculpas, caso contrário entrariam em greve, prestando apenas serviços mínimos. Até ontem, dia marcado para a paralisaçã­o dos trabalhos, os principais hospitais de Luanda funcionara­m em pleno.

Contactado pelo Jornal de Angola, o porta-voz do Conselho Executivo Nacional da Ordem dos Médicos, Jeremias Agostinho, disse que em nenhum momento a bastonária menosprezo­u o papel exercido pela classe dos enfermeiro­s.

Jeremias Agostinho referiu que a ideia era definir funções entre os profission­ais e não menosprezá-los ou separá-los da classe médica. “Não foi esta a nossa intenção, por isso tomamos a iniciativa de um esclarecim­ento público à volta deste mau clima que se instalou”.

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