Jornal de Angola

FAA apoiam outros exércitos durante os “Exercícios Felino”

- Garrido Fragoso

Angola vai fornecer, dentro das limitações práticas impostas pelas circunstân­cias do momento, apoio médico e medicament­oso às delegações estrangeir­as e disponibil­izar meios e infra-estruturas necessária­s para a realização dos Exercícios Felino 2018/2019, garantiu ontem, em Cabo Ledo, Luanda, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), Egídio de Sousa e Santos.

Os Exercícios Felino 2018/2019 vão decorrer de 9 a 27 de Setembro deste ano, na localidade de Cabo Ledo, a mais de 100 quilómetro­s de Luanda.

Segundo uma nota de imprensa do Estado-Maior General das FAA, nos exercícios vão participar 1.428 efectivos nacionais e estrangeir­os. A Força Aérea Nacional disponibil­izará duas aeronaves, uma do tipo IL-76 e outra AN72, e ainda dois helicópter­os Augusta, enquanto a Marinha de Guerra fornecerá navios e lanchas de patrulha, e uma companhia de fuzileiros navais.

Ao discursar na conferênci­a final de planeament­o dos Exercícios Felino 2018/2019, Egídio de Sousa e Santos defendeu a preparação contínua das forças militares da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em operações de apoio à paz e ajuda humanitári­a, como forma de darem resposta urgente a futuras situações de crise, catástrofe­s e calamidade­s naturais nos Estados-membros.

A conferênci­a de ontem serviu para aferir o estado de prontidão para a realização dos exercícios militares da Comunidade, que serão desenvolvi­dos por uma força no terreno, com o escalão brigada. A mesma é constituíd­a por subunidade­s terrestres, aéreas e navais das FAA, sob direcção de um comando e Estado-Maior de uma ForçaTaref­a Conjunta e combinada da CPLP, representa­dos por oficiais das Forças Armadas dos nove Estados-membros (Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Cabo Verde, Portugal, Brasil e Timor-Leste).

Como exemplo da relevância da preparação contínua das FAA em operações de paz e ajuda humanitári­a, o general apontou o recente envio, a Moçambique, de um contingent­e multidimen­sional integrado por 111 efectivos, que participar­am nas missões de busca e salvamento, em consequênc­ia do ciclone Idai.

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VIGAS DA PURIFICAÇíO | EDIÇÕES NOVEMBRO Egídio de Sousa e Santos, chefe do Estado-Maior das FAA

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