Artistas pintam mural na Avenida 21 de Janeiro
Um mural, que reflecte a diversidade multicultural dos países da comunidade lusófona, começou a ser pintado ontem, na Avenida 21 de Janeiro, no Morro Bento, em Luanda, por vários artistas participantes na XI Bienal dos Jovens Criadores da CPLP.
Com previsão de inauguração amanhã, às 10h00, pela ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula Sacramento Neto, entre os artistas que deixam as impressões no mural, nas paredes da Avenida 21 de Janeiro, destacam-se os nacionais Isaac Andre “Saby”, Andgraf, Lourd, Valdemiro Neto “Vadinho”, Manuel Mário Pascoal, Mussolo Waneto Dias Paixi e Higino Mucanda.
O programa da Bienal testemunhou, também, ontem, a estreia literária do jovem português João Albano Fernandes, que procedeu ao lançamento do livro “A Minha Primeira Corrida”, no Museu de História Militar, em Luanda.
O livro de contos literários retrata os meandros das corridas de touros e a história de um menino de seis anos, que vive no meio de uma família, que preservam a cultura de tourada, em Portugal.
Orapaz,entusiasmado,pensa que vai gostar do espectáculo, por ouvir os pais a falar muito sobre a tourada e acaba por não se identificar com as acrobacias dos toureiros.
Entretanto, obras de artes que reflectem as diversas manifestações artísticas dos países falante da língua portuguesa, presentes na feira dos jovens criadores em Luanda, estão expostas numa mostra colectiva internacional, na bienal.
Aexposição,abertaaopúblico na quarta-feira, reúne um conjunto de 100 obras das várias disciplinas das artes, desde pintura, escultura e artesanato, de artistas da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
A exposição multicultural de jovens criadores da CPLP está a atrair várias pessoas que visitam, diariamente, o recinto da antiga Fortaleza de São Miguel, tornando-se no “cartão de visita” da Bienal, em que participam criadores de Angola, Brasil, Portugal, Cabo Verde, Moçambique, SãoToméePríncipe,Timor-Leste e Guiné-Bissau e Equatorial.
O artista Adão Mussungo, um dos curadores da exposição multicultural, disse, ontem, à nossa reportagem, que Angola, na qualidade de anfitrião, é país com mais obras na mostra colectiva.