Jornal de Angola

Ex-ministro Tavares afirma ter deixado 650 milhões de dólares

Novo ministro defende medidas e soluções rápidas para a redução da criminalid­ade, essencialm­ente a violenta

- André da Costa

O ex-ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, assegurou, durante a passagem de pastas, ontem, ter deixado os cofres da Caixa de Protecção Social com pouco mais de 228 mil milhões de kwanzas, o equivalent­e a 650 milhões de dólares, para atender os funcionári­os reformados.

A Caixa de Protecção Social do Ministério do Interior tem, nos seus cofres, pouco mais de 228 mil milhões de kwanzas, o equivalent­e a 650 milhões de dólares, para atender os funcionári­os reformados.

O anúncio foi feito pelo ex-ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, durante a apresentaç­ão do novo titular da pasta, general Eugénio César Laborinho, no anfiteatro do Ministério do Interior.

Segundo Ângelo da Veiga Tavares, o novo ministro tem as condições criadas para desenvolve­r programas habitacion­ais, de saúde, tendo explicado de forma detalhada os projectos em curso no Ministério do Interior.

Ao intervir na cerimónia, o novo ministro do Interior, Eugénio César Laborinho, defendeu a adopção de medidas e soluções vantajosas e breves visando a redução da criminalid­ade, essencialm­ente a violenta, consumo e tráfico de drogas, assim como a sinistrali­dade rodoviária.

Eugénio Laborinho disse que as medidas vão permitir reduzir o elevado número de vítimas humanas e devolver o sentimento de segurança e tranquilid­ade aos cidadãos.

O ministro frisou que apesar das várias dificuldad­es no quotidiano, a Polícia Nacional representa uma organizaçã­o forte, coesa e zelosa, tendo recomendad­o a adopção de medidas visando melhor gestão dos recursos humanos.

No seu entender, os processos de provimento nos cargos, progressão nas carreiras, promoções, graduações e estímulos devem ser feitos de forma justa. Eugénio Laborinho prometeu corrigir as incorrecçõ­es que ainda se registam.

Eugénio Laborinho frisou que o Ministério do Interior vai trabalhar na modernizaç­ão do sistema de segurança pública, através da implementa­ção de meios técnicos e tecnológic­os modernos. Instou a Polícia Nacional a continuar a garantir a manutenção da segurança pública através da ampliação da rede policial no país, alargando o policiamen­to de proximidad­e e estreitar as relações com os cidadãos e devolver o sentimento de segurança.

Para o ministro do Interior, o SIC deve melhorar a sua actuação e trabalhar com outros departamen­tos ministeria­is que intervêm directamen­te na sua actuação, efectuando um combate cerrado à corrupção, à criminalid­ade organizada e financeira e à exploração ilegal de inertes, cumprindo com uma das premissas para a qual foi criado.

O SIC deve empenhar-se para melhorar a sua imagem perante a sociedade, afastando do seu seio aqueles que, no exercício das suas funções, mancham o bom nome da instituiçã­o.

Ao Serviço de Migração e Estrangeir­o (SME) orientou a continuar a melhorar os procedimen­tos nos actos administra­tivos e migratório­s e avaliar o impacto da entrada em vigor do acordo de simplifica­ção dos actos administra­tivos, concessão e isenção de vistos para o incentivo ao turismo e atracção de investimen­to estrangeir­o.

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AGOSTINHO NARCISO | EDIÇÕES NOVEMBRO Eugénio Laborinho recebeu ontem testemunho do ex-ministro Ângelo da Veiga Tavares

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