Ex-ministro Tavares afirma ter deixado 650 milhões de dólares
Novo ministro defende medidas e soluções rápidas para a redução da criminalidade, essencialmente a violenta
O ex-ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, assegurou, durante a passagem de pastas, ontem, ter deixado os cofres da Caixa de Protecção Social com pouco mais de 228 mil milhões de kwanzas, o equivalente a 650 milhões de dólares, para atender os funcionários reformados.
A Caixa de Protecção Social do Ministério do Interior tem, nos seus cofres, pouco mais de 228 mil milhões de kwanzas, o equivalente a 650 milhões de dólares, para atender os funcionários reformados.
O anúncio foi feito pelo ex-ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, durante a apresentação do novo titular da pasta, general Eugénio César Laborinho, no anfiteatro do Ministério do Interior.
Segundo Ângelo da Veiga Tavares, o novo ministro tem as condições criadas para desenvolver programas habitacionais, de saúde, tendo explicado de forma detalhada os projectos em curso no Ministério do Interior.
Ao intervir na cerimónia, o novo ministro do Interior, Eugénio César Laborinho, defendeu a adopção de medidas e soluções vantajosas e breves visando a redução da criminalidade, essencialmente a violenta, consumo e tráfico de drogas, assim como a sinistralidade rodoviária.
Eugénio Laborinho disse que as medidas vão permitir reduzir o elevado número de vítimas humanas e devolver o sentimento de segurança e tranquilidade aos cidadãos.
O ministro frisou que apesar das várias dificuldades no quotidiano, a Polícia Nacional representa uma organização forte, coesa e zelosa, tendo recomendado a adopção de medidas visando melhor gestão dos recursos humanos.
No seu entender, os processos de provimento nos cargos, progressão nas carreiras, promoções, graduações e estímulos devem ser feitos de forma justa. Eugénio Laborinho prometeu corrigir as incorrecções que ainda se registam.
Eugénio Laborinho frisou que o Ministério do Interior vai trabalhar na modernização do sistema de segurança pública, através da implementação de meios técnicos e tecnológicos modernos. Instou a Polícia Nacional a continuar a garantir a manutenção da segurança pública através da ampliação da rede policial no país, alargando o policiamento de proximidade e estreitar as relações com os cidadãos e devolver o sentimento de segurança.
Para o ministro do Interior, o SIC deve melhorar a sua actuação e trabalhar com outros departamentos ministeriais que intervêm directamente na sua actuação, efectuando um combate cerrado à corrupção, à criminalidade organizada e financeira e à exploração ilegal de inertes, cumprindo com uma das premissas para a qual foi criado.
O SIC deve empenhar-se para melhorar a sua imagem perante a sociedade, afastando do seu seio aqueles que, no exercício das suas funções, mancham o bom nome da instituição.
Ao Serviço de Migração e Estrangeiro (SME) orientou a continuar a melhorar os procedimentos nos actos administrativos e migratórios e avaliar o impacto da entrada em vigor do acordo de simplificação dos actos administrativos, concessão e isenção de vistos para o incentivo ao turismo e atracção de investimento estrangeiro.