Angola influi na subida da produção da Total

A companhia francesa Total revelou quinta-feira que a sua extracção global de hidrocarbonetos (petróleo e gás) registou um crescimento de 9,0 por cento no segundo trimestre, atingindo os 2,957 milhões de barris por dia, sobretudo graças à contribuição de 13 por cento dos projectos que mantém em Angola e em três outros países.

Num comunicado sobre os resultados ao longo do ano, a Total declarou que, no semestre, a produção também subiu 9,0 por cento (2,951 mil barris por dia), impulsionada pelos mesmos projectos, além de Angola, implantados na Nigéria, Austrália e Rússia.

A Total, presente em 130 países com mais de 100 mil trabalhadores, relatou no comunicado uma queda dos lucros de 8,0 por cento no primeiro semestre deste ano para 5,8 mil milhões de dólares. Estes resultados são explicados pelos preços do crude e do gás, sendo que, de acordo com o documento, no segundo trimestre deste ano, o brent esteve a 69 dólares por barril, em média, um aumento de 9,0 por cento em relação ao trimestre anterior, mas os preços do gás natural caíram 36 por cento na Europa e 26 na Ásia.

No segundo trimestre deste ano, a companhia registou lucros de 2,7 mil milhões de dólares, uma queda de 26 por cento em relação a igual período de 2018.

Os resultados operacionais ajustados do grupo foram de sete mil milhões de dólares, no primeiro semestre de 2019, um valor 7,0 por cento abaixo do obtido no período homólogo. No trimestre, este indicador caiu 14 por cento, para 3,5 mil milhões de dólares, de acordo com a Total.

A companhia petrolífera aumentou, por outro lado, o valor que investiu na primeira metade do ano, em 8,0 por cento, para 5,8 mil milhões de dólares.