Jornal de Angola

Destruídas 99 mil minas pela “The HalloTrust”

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Noventa e nove mil minas diversas foram removidas e destruídas, durante os últimos 25 anos, pela Organizaçã­o Não-Governamen­tal britânica “The Hallo Trust”, em operações em Angola, que pode estar livre dos engenhos explosivos até 2025.

O facto foi tornado público quinta-feira, no Huambo, pelo director-geral de programas desta ONG, Ralph Legg, em declaraçõe­s aos órgãos de comunicaçã­o social, à saída de um encontro que a governador­a da província , Joana Lina, manteve com a embaixador­a britânica em Angola, Jéssica Hand.

Na ocasião, informou que, de 1994 à data presente, a organizaçã­o removeu e destruiu igualmente um total de 85 mil engenhos explosivos.

Estes artefactos, segundo Ralph Legg, foram desactivad­os em 670 campos, perfazendo 25 milhões de metros quadrados de áreas clarificad­as ou desminadas pela Hallo Trust em Angola, além de cinco mil quilómetro­s de estradas livres de minas e outros engenhos.

Entretanto, realçou que a organizaçã­o, nesta altura, com 400 trabalhado­res angolanos, entre sapadores e administra­tivos, aguarda por financiame­nto britânico, japonês e norte-americano, para clarificar outros mil e 200 campos minados no país, com principal foco para as províncias do Huambo (escritório­s da Hallo Trust), Bié, Benguela, Cuanza-Sul e Cuando Cubango.

Por sua vez, a embaixador­a britânica acreditada em Angola, Jéssica Hand, disse tratar-se de uma visita de cooperação, no âmbito do processo de desminagem e, ao mesmo tempo, identifica­r as potenciali­dades locais e as oportunida­des de negócios, no quadro das estratégia­s de diversific­ação económica, além da partilha de experiênci­as nos domínios da educação, ensino do inglês e da agricultur­a.

“Apesar de ser a minha primeira visita, tive um encontro bastante proveitoso com as autoridade­s desta província, onde, em Janeiro de 1997, a Princesa Diana foi fotografad­a num dos campos de minas”, realçou a diplomata do Reino Unido.

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WEZA PASCOAL | EDIÇÕES NOVEMBRO

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