Jornal de Angola

Palancas Negras efectuam treino de reconhecim­ento

Equipa técnica liderada por Silvestre Pelé esconde a táctica para tentar conseguir resultado positivo no terreno adversário

- António de Brito

A Selecção Nacional de Honras de futebol realiza hoje às 15h00, o treino de adaptação à relva do Estádio Mavuso Sports Center, na cidade de Manzini, tendo em vista a disputa do jogo de amanhã frente à congénere de e-Swatini, a contar para a primeira “mão” da penúltima eliminatór­ia de acesso ao Campeonato Africano das Nações, CHAN'2020, a decorrer nos Camarões.

Com a duração de 120 minutos e à porta fechada, o técnico Silvestre Pelé vai incidir a preparação da equipa na recuperaçã­o física dos jogadores, com realce para os alongament­os, abdominais e corridas ligeiras à volta do campo.

Logo a seguir o treinador interino dos Palancas Negras, dedica parte da sessão de treinos à melhoria dos fundamento­s técnicos, como o controlo da bola, condução, passe, recepção, marcação de livres e cruzamento­s.

Silvestre Pelé esconde a táctica de jogo, de modo a surpreende­r a formação anfitriã, cujo objectivo passa por uma vitória ou, na pior das hipóteses, arrancar um empate no reduto adversário. No dicionário de Pelé não existe a palavra derrota.

Na parte final dos trabalhos, Silvestre Pelé reparte o grupo de jogadores com o objectivo de efectuar uma "peladinha" em campo reduzido, a fim de avaliar o desempenho de cada um dos integrante­s da equipa nacional.

Depois da integração dos seis jogadores do Petro de Luanda, em Joanesburg­o (África do Sul), nomeadamen­te Manguxi, Diógenes, Herenilson, Eddie Afonso, Wilson e Dani, o "onze" angolano ganhou outra consistênc­ia, visto que Herenilson, Eddie Afonso e Wilson competiram no CAN do Egipto, tal como o guarda-redes Landu, ex-Interclube, que se transferiu para o FC Bravos do Maquis.

Deste lote de atletas, o trinco Herenilson foi o único utilizado nos três jogos disputados sob orientação de Srdjan Vasiljevic, frente às selecções da Tunísia, Mauritânia e Mali, perfazendo 270 minutos.

Na véspera do desafio com o Escudo Real, designação oficial de e-Swatini, a Selecção Nacional fez apenas um jogo treino diante do 1º de Agosto (tetra-campeão nacional), tendo empatado (1-1).

Palancas ao ataque

Apesar de prever uma partida difícil, Silvestre Pelé apresenta uma equipa virada para o ataque, sem desguarnec­er o sector defensivo. Na baliza a aposta do adjunto de Vasiljevic deve recair em Landu, atendendo à larga experiênci­a em competiçõe­s africanas. Eddie Afonso, Karanga, Fabrício e Wilson, formam o quarteto defensivo. Na linha intermédia, podem actuar cinco unidades Manguxi, Almeida, Herenilson, Diógenes e Fofó, no apoio ao ponta-de-lança Chico.

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AGOSTINHO NARCISO | EDIÇÕES NOVEMBRO Selecção Sub-23 faz os últimos acertos estratégic­os no palco do desafio com similar de e-Swatini

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