Angola começa na Gâmbia caminhada rumo ao Qatar
Confederação Africana de Futebol sorteou ontem no Cairo a fase preliminar de apuramento para a próxima edição do Mundial
Angola inicia diante da Gâmbia, em Setembro, a corrida para o Mundial de futebol de 2022, no Qatar, assim ditou o sorteio da fase preliminar, realizado ontem pela Confederação Africana (CAF), na cidade do Cairo, capital do Egipto.
Com a situação contratual do seleccionador nacional, o sérvio Srdjan Vasiljevic, por esclarecer, os Palancas Negras ficaram a saber que têm de superar “Os Escorpiões” gambianos, na primeira barreira rumo à maior montra da modalidade ao nível planetário, proeza alcançada em 2006, sob a batuta do angolano Oliveira Gonçalves, no início do segundo mandato de Justino Fernandes à frente dos destinos da Federação (FAF).
A primeira “mão” está marcada para 2 de Setembro (uma segunda-feira), em Banjul, enquanto o jogo de resposta vai ser jogado a 10 de Setembro (terçafeira), no Estádio Nacional 11 de Novembro, em Luanda. A CAF colocou as selecções menos cotadas como anfitriãs no início da preliminar.
Na senda da clarificação do vínculo com Vasiljevic, visto que o relacionamento saiu beliscado da recente presença na 32ª edição da Taça das Nações, disputada no Egipto, com a consagração da Argélia, o elenco federativo encabeçado por Artur Almeida e Silva tem de recuperar a confiança junto de muitos jogadores, de modo a formar-se uma equipa forte, isso sem perder de vista a entrada de novos valores.
A Gâmbia, um pequeno país do Oeste africano, tem um registo modesto no futebol, no qual destaca-se Bakary Papa Gassama, árbitro do quadro da FIFA, como a principal referência. O juiz da elite da CAF esteve em evidência nas terras dos faraós.
Foram emparceiradas igualmente as eliminatórias Etiópia - Lesotho, Somália - Zimbabwe, Eritreia - Namíbia, Burundi - Tanzânia, Djibuti - eSwatini, Botswana - Malawi, Libéria - Serra Leoa, Maurícias - Moçambique, São Tomé e Príncipe Guiné-Bissau, Sudão do Sul - Guiné Equatorial, Comores - Togo, Tchad - Sudão e Ilha Seychelles - Ruanda.
Foco no trabalho
Desde ontem à noite em Luanda, depois do empate (1-1) alcançado domingo, frente à congénere de eSwatini, a Selecção Nacional trabalha, a partir de hoje, focada na disputa do jogo da segunda “mão” da eliminatória de apuramento para a Taça de África das Nações (CHAN), prova reservada a futebolistas dos campeonatos locais.
Sob o comando técnico de José Silvestre “Pelé”, após a recusa de Vasiljevic em orientar a Selecção sem o concurso de vários jogadores chamados do 1º de Agosto e Petro de Luanda, os Palancas Negras apostam na melhoria da capacidade de construção de jogo e poder de finalização, para o desafio de sábado, no Estádio 11 de Novembro.
Contactado pelo Jornal de Angola, a seguir ao desafio disputado no Estádio Mavuso Sport Center, em Manzini, Pelé manifestou a necessidade de se reforçar o plantel, com vista a decisão da eliminatória: “Temos de olhar também para a Selecção Nacional. Os clubes são importantes, mas a equipa nacional não pode ser esquecida”, destacou.
No regresso à competição, numa versão doméstica, um mês depois do afastamento, ainda na primeira fase do CAN, face aos empates diante da Tunísia (1-1) e Mauritânia (0-0), bem como a derrota (0-1) frente ao Mali, no Grupo E, as Honras voltaram a competir. Manguxi, na cobrança de um livre à entrada da área, colocou a equipa nacional em vantagem, aos 52 minutos, enquanto Menzi Sithole, aos 87, restabeleceu a igualdade.
A primeira “mão” está marcada para 2 de Setembro (uma segunda-feira), em Banjul, enquanto o jogo de resposta vai ter lugar a 10 de Setembro (terça-feira), no Estádio Nacional 11 de Novembro, em Luanda