Medidas de coacção a “Zenu” dos Santos
O Tribunal Supremo
decidiu retirar duas das cinco acusações a José Filomeno “Zenu” dos Santos e alterou as medidas de coacção.
O juiz desconsiderou dois dos cinco crimes de que vinha acusado no caso da transferência para Londres dos 500 milhões do Banco Nacional de Angola (BNA), segundo a fonte, que não citou quais.
“Zenu” dos Santos, detido preventivamente desde Setembro do ano passado sob acusação de associação criminosa, tráfico de influência, burla e branqueamento de capitais, foi posto em liberdade em Março deste ano, por ter expirado o prazo da prisão preventiva no caso do Fundo Soberano.
“Zenu” dos Santos tem interdição de saída do país no processo relacionado com os 500 milhões de dólares, que aguarda julgamento.
Em Setembro do ano passado, o Ministério Público acusou formalmente José Filomeno dos Santos da prática de quatro crimes: associação criminosa, tráfico de influência, burla e branqueamento de capitais, praticados enquanto presidente do Conselho de Administração do FSDA, constituído em 2012.
A libertação de “Zenu” dos Santos aconteceu dois dias depois de o empresário suíço-angolano Jean-Claude Bastos de Morais, responsável das empresas do Grupo Quantum Global, ter sido posto em liberdade. Detido igualmente em prisão preventiva desde Setembro do ano passado, Jean-Claude Bastos de Morais era acusado da prática dos crimes de associação criminosa, recebimento indevido de vantagem, corrupção e participação económica em negócios.