Regina Dumbo é patrocinada pela BP-Angola
A atleta Regina Dumbo, 16 anos, da classe de T11 (deficiência visual total), nova embaixadora da BP-Angola assinou ontem, em Luanda, um acordo de patrocínio de quatro anos com a empresa petrolífera nacional no âmbito da parceira existente desde 2011, entre a instituição e o Comité Paralímpico Angolano (CPA).
“A Regina é uma das estrelas em ascensão do desporto paralímpico em Angola e no mundo”, considerou após a assinatura do contrato o director-geral da BP-Angola, Hélder Silva.
Durante o contrato, a atleta vai beneficiar de um dote financeiro semestral e logística para a preparação antes das competições. A atleta deve participar nas actividades da empresa petrolífera assim como divulgar a marca da BP-Angola nas provas domésticas e internacionais.
Com este protocolo, Regina Dumbo junta-se aos embaixadores José Sayovo, Esperança Gicasso, Bifilia Buyo e José Chamoleia. Welwitschias competem no torneio pela terceira vez e ambicionam fazer bons resultados A Selecção Nacional de Honras de futebol feminino joga hoje, às 9h00, diante da sua similar do Zimbabwe, no Estádio Wolfson, em Port Elizabeth, África do Sul, na partida referente à primeira jornada do Grupo C da 7ª edição da Taça Cosafa.
Depois da última participação em 2008, no último contacto internacional, as Welwitschias Mirabilis pretendem apresentar-se na presente edição da Cosafa a um nível aceitável. O primeiro passo é contrariar esta manhã o favoritismo das adversárias.
Angola, que compete pela terceira vez no torneio, ambiciona resgatar a mística do futebol nacional, evitar derrotas com resultados dilatados e proporcionar óptimas exibições, disse o técnico Maninho Loide, quando fazia a antevisão do torneio.
Paraaparticipaçãonoevento, a selecção começou a preparar-se a 7 de Maio, no campo Nicola Berardinelli, em Luanda, com a observação das atletas.
O Zimbabwe disputa a prova pela quinta vez e é um dos favoritos a qualificar-se para as meias-finais. Em 2011, as zimbabweanas conquistaram o título da Taça Cosafa, ao derrotarem na final a África do Sul, por 1-0, em Harare.
Rutendo Makore é uma das referências do ataque da selecção do Zimbabwe, tendo sido a melhor “artilheira” do torneio, com dez golos. Às 12h45, no mesmo recinto, o Malawi defronta o Madagáscar, enquanto a África do Sul joga diante das Ilhas Comores, ambas para o Grupo A.
Além de Angola e Zimbabwe, a prova é disputada pelas selecções da África do Sul, Botswana, Ilhas Comores, eSwatini, Madagáscar, Malawi, Moçambique, Namíbia, Ilhas Seychelles e Zâmbia, repartidas em três grupos.
Apuram-se para as meiasfinais os primeiros classificados dos grupos A, B e C e o segundo melhor classificado da fase preliminar. A final é jogada a 11 de Agosto, às 15h00, no Estádio Wolfson, antes disputa-se o terceiro lugar. O antigo defesa do 1º de Agosto, Mané Vieira Dias, e o ex-médio dos Palancas Negras, David Dias, foram unânimes em afirmar que Angola dispõe de um adversário acessível na préeliminatória de acesso à fase de grupos de qualificação ao Campeonato do Mundo do Qatar, em 2022. Em declarações ao Jornal de Angola, ambos asseguraram que Angola é a selecção favorita na discussão com a Gâmbia do passe para o apuramento à eliminatória decisiva.
“Não há adversários fáceis, mas podemos considerar, nesse caso, que somos os grandes favoritos a apurarse para a fase de grupos de qualificação. A Gâmbia é uma selecção ao nosso alcance. Somos uma selecção mais experiente, temos melhor conjunto, já temos uma presença no Mundial e, portanto, estamos em melhores condições de poder justificar este apuramento”, adiantou-se a esclarecer o antigo jogador do 1º de Agosto.
“Ainda assim, há que levar uma coisa em consideração: as duas selecções partem em igualdade de circunstância. Por isso, não existe vencedor antecipado. Teremos de melhorar no aspecto organizativo, porque não se admite que continuemos a viver problemas de descontentamento interno de jogadores e treinadores”, acrescentou Mané Viera Dias.
A selecção da Gâmbia, de acordo com o antigo médio da selecção, é outra das equipas que, à semelhança do Madagáscar, tem evoluído bastante. Sublinha estar a constatar, também, um crescimento permanente e acentuado no conjunto gambiano, sobretudo ao nível das suas selecções, facto que na sua óptica deve ser motivo de estudo por parte de Angola, caso não queira ser surpreendido nos jogos do próximo dia 3 e 10 de Setembro.
“Hoje por hoje, não existem equipas fracas. Aliás, o último CAN ajudou a provar isso.