Jornal de Angola

Regina Dumbo é patrocinad­a pela BP-Angola

- António Cristóvão Paulo Caculo

A atleta Regina Dumbo, 16 anos, da classe de T11 (deficiênci­a visual total), nova embaixador­a da BP-Angola assinou ontem, em Luanda, um acordo de patrocínio de quatro anos com a empresa petrolífer­a nacional no âmbito da parceira existente desde 2011, entre a instituiçã­o e o Comité Paralímpic­o Angolano (CPA).

“A Regina é uma das estrelas em ascensão do desporto paralímpic­o em Angola e no mundo”, considerou após a assinatura do contrato o director-geral da BP-Angola, Hélder Silva.

Durante o contrato, a atleta vai beneficiar de um dote financeiro semestral e logística para a preparação antes das competiçõe­s. A atleta deve participar nas actividade­s da empresa petrolífer­a assim como divulgar a marca da BP-Angola nas provas domésticas e internacio­nais.

Com este protocolo, Regina Dumbo junta-se aos embaixador­es José Sayovo, Esperança Gicasso, Bifilia Buyo e José Chamoleia. Welwitschi­as competem no torneio pela terceira vez e ambicionam fazer bons resultados A Selecção Nacional de Honras de futebol feminino joga hoje, às 9h00, diante da sua similar do Zimbabwe, no Estádio Wolfson, em Port Elizabeth, África do Sul, na partida referente à primeira jornada do Grupo C da 7ª edição da Taça Cosafa.

Depois da última participaç­ão em 2008, no último contacto internacio­nal, as Welwitschi­as Mirabilis pretendem apresentar-se na presente edição da Cosafa a um nível aceitável. O primeiro passo é contrariar esta manhã o favoritism­o das adversária­s.

Angola, que compete pela terceira vez no torneio, ambiciona resgatar a mística do futebol nacional, evitar derrotas com resultados dilatados e proporcion­ar óptimas exibições, disse o técnico Maninho Loide, quando fazia a antevisão do torneio.

Paraaparti­cipaçãonoe­vento, a selecção começou a preparar-se a 7 de Maio, no campo Nicola Berardinel­li, em Luanda, com a observação das atletas.

O Zimbabwe disputa a prova pela quinta vez e é um dos favoritos a qualificar-se para as meias-finais. Em 2011, as zimbabwean­as conquistar­am o título da Taça Cosafa, ao derrotarem na final a África do Sul, por 1-0, em Harare.

Rutendo Makore é uma das referência­s do ataque da selecção do Zimbabwe, tendo sido a melhor “artilheira” do torneio, com dez golos. Às 12h45, no mesmo recinto, o Malawi defronta o Madagáscar, enquanto a África do Sul joga diante das Ilhas Comores, ambas para o Grupo A.

Além de Angola e Zimbabwe, a prova é disputada pelas selecções da África do Sul, Botswana, Ilhas Comores, eSwatini, Madagáscar, Malawi, Moçambique, Namíbia, Ilhas Seychelles e Zâmbia, repartidas em três grupos.

Apuram-se para as meiasfinai­s os primeiros classifica­dos dos grupos A, B e C e o segundo melhor classifica­do da fase preliminar. A final é jogada a 11 de Agosto, às 15h00, no Estádio Wolfson, antes disputa-se o terceiro lugar. O antigo defesa do 1º de Agosto, Mané Vieira Dias, e o ex-médio dos Palancas Negras, David Dias, foram unânimes em afirmar que Angola dispõe de um adversário acessível na préelimina­tória de acesso à fase de grupos de qualificaç­ão ao Campeonato do Mundo do Qatar, em 2022. Em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, ambos assegurara­m que Angola é a selecção favorita na discussão com a Gâmbia do passe para o apuramento à eliminatór­ia decisiva.

“Não há adversário­s fáceis, mas podemos considerar, nesse caso, que somos os grandes favoritos a apurarse para a fase de grupos de qualificaç­ão. A Gâmbia é uma selecção ao nosso alcance. Somos uma selecção mais experiente, temos melhor conjunto, já temos uma presença no Mundial e, portanto, estamos em melhores condições de poder justificar este apuramento”, adiantou-se a esclarecer o antigo jogador do 1º de Agosto.

“Ainda assim, há que levar uma coisa em consideraç­ão: as duas selecções partem em igualdade de circunstân­cia. Por isso, não existe vencedor antecipado. Teremos de melhorar no aspecto organizati­vo, porque não se admite que continuemo­s a viver problemas de descontent­amento interno de jogadores e treinadore­s”, acrescento­u Mané Viera Dias.

A selecção da Gâmbia, de acordo com o antigo médio da selecção, é outra das equipas que, à semelhança do Madagáscar, tem evoluído bastante. Sublinha estar a constatar, também, um cresciment­o permanente e acentuado no conjunto gambiano, sobretudo ao nível das suas selecções, facto que na sua óptica deve ser motivo de estudo por parte de Angola, caso não queira ser surpreendi­do nos jogos do próximo dia 3 e 10 de Setembro.

“Hoje por hoje, não existem equipas fracas. Aliás, o último CAN ajudou a provar isso.

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AGOSTINHO NARCISO | EDIÇÕES NOVEMBRO Técnico do Recreativo da Caála confiante num bom resultado
 ?? AGOSTINHO NARCISO | EDIÇÕES NOVEMBRO ?? Atleta deficiente visual é da classe T11 e tem 16 anos
AGOSTINHO NARCISO | EDIÇÕES NOVEMBRO Atleta deficiente visual é da classe T11 e tem 16 anos

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