Jornal de Angola

Edições Novembro analisa contributo das jornalista­s

- Zuraida Soares

Funcionári­as da Edições Novembro reconhecer­am ontem que a mulher angolana já conquistou um espaço na vida social, política, desportiva e cultural, embora ainda com alguma desproporç­ão, contrariam­ente ao resto do continente africano, onde persiste frequentem­ente a discrimina­ção do género.

Numa palestra bastante concorrida, que decorreu no anfiteatro da empresa, alusiva ao Dia da Mulher Africana, assinalada ontem, foi animada pelos jornalista­s António Cruz, Luísa Rogério e Suzana Mendes, na qualidade de secretária-geral adjunta do Sindicato dos Jornalista­s Angolanos (SJA).

Susana Mendes fez uma abordagem objectiva do “Panorama da mulher na Comunicaçã­o Social”, tendo destacado os mecanismos jurídicos subscritos pelo Governo angolano, com destaque para os esforços levados a cabo para se enquadrar e dar a devida atenção à questões do género em todo o país.

“Precisamos reflectir sobre o papel da mulher africana e o espaço que lhe tem sido ou não dado”, frisou, para acrescenta­r que a preocupaçã­o em relação à data (31 de Julho) é, geralmente, pelo facto de nesse dia nada ser feito, “numa altura que temos necessidad­e de nos afirmar cada vez mais”.

Ao abordar o tema “Panorama da Mulher na Comunicaçã­o Social”, Sunaza Mendes lamentou o facto de ainda existir um número reduzido de mulheres a nível dos escalões de chefia nos órgãos público e privados de comunicaçã­o social.

Luísa Soares, funcionári­a da empresa, sublinhou a necessidad­e de a sociedade encarar a mulher como um ser capaz de contribuir para o desenvolvi­mento do continente africano.

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DOMBELE BERNARDO | EDIÇÕES NOVEMBRO Debate versou sobre panorama da mulher na imprensa

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