Jornal de Angola

Cultura reforça aposta no controlo das obras

- Manuel Albano

O Ministério da Cultura, através do Serviço Nacional dos Direitos de Autor e Conexos (Senadiac), prevê, até ao final deste ano, começar a cobrar 88 kwanzas, pelos selos de autenticid­ade de cada produto de arte colocado no mercado nacional.

A informação foi avançada, ontem , em Luanda, pelo director Nacional dos Direitos de Autor e Conexos, Barros Licença, por ocasião de uma reunião com os representa­ntes dos principais grupos beneficiár­ios destes direitos.

Barros Licença explicou que o valor de 88 kwanzas vai ser cobrado por unidade. Porém, adiantou, a forma como o produto vai ser negociado entre as partes pode ficar incluso nos custos de produção.

A alfândega, disse, não vai permitir o levantamen­to do produto sem a solicitaçã­o de uma declaração do Sistema Nacional dos Direitos de Autor e Conexos (SNDAC), no qual consta a legitimida­de da obra. “É uma forma de controlo e combate à pirataria”, disse. Aguardando ainda à publicação do diploma legal, que acredita entrar em vigor este ano, Barros Licença está convicto de que a Lei vai ajudar a minimizar algumas das principais inquietaçõ­es dos beneficiár­ios dos direitos de autor. “Esperemos que tudo esteja pronto até ao final do ano, ou mais tardar no primeiro trimestre de 2020.”

O regulament­o, disse, é abrangente a todos aqueles que têm obras já publicadas ou não. “Depois haverá os períodos de inspecções preventiva­s. Porém, as fiscalizaç­ões passam também pelas denúncias e inspecção multissect­orial”, concluiu.

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VIGAS DA PURIFICAÇíO | EDIÇÕES NOVEMBRO Barros Licença orientou o encontro com beneficiár­ios

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