Aléxia Dizeco é a novidade na lista para o Afrobasket
Grupo às ordens de Apolinário Paquete disputa de 3 a 5 do corrente um Torneio Internacional na cidade de Dakar
A extremo-base Aléxia Dizeco, 1,73 metros, 18 anos, é o principal destaque na lista das 12 atletas eleitas pelo seleccionador nacional sénior feminino de basquetebol, Apolinário Paquete, visando a disputa do Campeonato Africano das Nações, Afrobasket, cuja prova decorre na cidade de Dakar, Senegal, de 10 a 18 de Agosto.
Hoje, às 13h00, o “cinco” nacional embarca para Addis Abeba, em trânsito para Dakar, onde na antecâmara do africano da bola ao cesto participa de 3 a 5 do corrente, num Torneio Internacional, com as selecções do Senegal (anfitriã), Tunísia e Costa do Marfim.
Da lista das escolhidas de Paquete constam ainda Italee Lucas, Fineza Eusébio e Regina Pequeno (bases), Elisabeth Mateus, Felizarda Jorge, Rosemira Daniel (extremos) Avelina Peso, Ngiendula Filipe, Nadir Manuel (extremos postes), Luísa Tomás Macuto e Cristina Matiquite (postes).
De fora ficaram a base Érica Guilherme e a poste Joana António, ambas do Interclube. Em declarações ao Jornal de Angola, o seleccionador disse entender o desânimo das basquetebolistas dispensadas mas confessa não haver razões para preocupações, pois espera contar com ambas em futuros compromissos, por serem jogadoras jovens.
“É extremamente difícil guardar a decisão até poucas horas do embarque, mas por razões já conhecidas é necessário tomar estas decisões. Não é um momento fácil para quem fica de fora, mas acredito que podem vir a superar o mais rápido possível porque devem estar prontas para outras convocatórias”, argumentou Paquete.
De acordo com o técnico, a disposição das 12 jogadoras é boa e espera que durante o torneio possam exteriorizar tudo o que foi feito ao longo da preparação.
“Este torneio é bem-vindo, peca apenas por surgir a poucos dias do arranque do Afrobasket, face à ausência do estágio pré-competitivo no exterior, como esteve inicialmente previsto. Estes três dias de torneio vão permitir fazer uma melhor adaptação ao clima de Dakar, face às altas temperaturas”, analisou.
Quanto às possibilidades de Angola no Afrobasket, o seleccionador diz que a preocupação prende-se com as selecções cabeças-de-série tal como o país anfitrião, a Nigéria, campeã em título, Mali e Moçambique, tidos como crónicos candidatos.
“Vamos para Dakar com o nosso objectivo bem definido. Não ficamos confortados com a sexta posição conquistada em Bamako, há dois anos. Vamos tentar superar e se os adversários nos permitirem, vamos tentar ir o mais longe possível”, concluiu.