Defendida valorização dos museus
O vice-Chefe do Estado Maior-General para a Área Social, almirante Emílio de Carvalho, defendeu ontem a valorização dos museus como património cultural. Ao discursar no encerramento do Seminário sobre Educação Patrimonial, no Museu de História Militar, Emílio de Carvalho disse que o aprendizado deve começar na escola, para que o cidadão, desde muito cedo, perceba a relação entre o património e a sua trajectória enquanto sujeito histórico.
O almirante sublinhou que, se os museus históricos forem utilizados, podem transformar-se em fonte quase inesgotável do saber e um espaço de produção, socialização e de identificação do cidadão com a sua história e de preservação do património cultural.
Durante o encontro, os participantes propuseram a nomeação dos directores e pessoal do Monumento ao Soldado Desconhecido e do Memorial à Vitória da Batalha do Cuito Cuanavale ,de modo a garantir o normal funcionamento das áreas.
A proposta, que consta do documento final produzido durante o seminário, destaca, igualmente, a responsabilidade funcional e metodológica dos monumentos da Batalha do Kifangondo, do Soldado Desconhecido e do Memorial da Vitória da batalha do Cuito Cuanavale.
O documento recomenda igualmente a promoção rigorosa da investigação científica e melhoramento dos procedimentos da técnica de comunicação, pesquisa e divulgação coerente do acervo museológico militar.
Os participantes defenderam também melhorias da qualidade dos serviços prestados aos visitantes, através da aquisição e desenvolvimento de competências no domínio museológico.