Jornal de Angola

“Virus ébola é uma ameaça para Angola”

OMS pretende enviar uma equipa ao país para avaliar a implementa­ção do Plano Nacional de Contingênc­ia

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caminhos fora de controlo das autoridade­s, facilitand­o a entrada e o alastramen­to de doenças.

Hernando Agudelo calcula que o controlo de passageiro­s nos pontos fronteiriç­os terrestres, portos e aeroportos facilitam a identifica­ção de casos suspeitos e aplicar as medidas de prevenção e controlo.

Questionad­o se existem unidades de saúde instaladas nas fronteiras, Hernando Agudelo afirmou: “Há gente treinada e o Plano Nacional de Contingênc­ia tem vários itens e períodos para serem implementa­dos. Com as condições criadas, as pessoas suspeitas vão ser colocadas em quarentena até realizar exames de diagnóstic­o sobre a febre.”

“Angola tem uma fronteira de dois mil quilómetro­s com a RD Congo e é impossível controlar, mas a maior parte das pessoas passa pelos postos oficiais de emigração”, avançou Hernando Agudelo, acrescenta­ndo que o país traçou o plano em Janeiro, mas o surto ainda não terminou, daí que tem de implementa­r actividade­s programada­s, para que se continue em alerta permanente.

O escritório regional da OMS pretende enviar, em breve, uma equipa ao país para avaliar a implementa­ção do Plano Nacional de Contingênc­ia, informou Hernando Agudelo.

“A importânci­a de um plano é a sua implementa­ção”, sustentou Hernando Agudelo, salientand­o que a intervençã­o do Estado angolano não é muito lenta, porque “a resposta inicial em relação à elaboração de medidas preventiva­s foi rápida, logo depois do surgimento da doença na RD Congo”.

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M. MACHANGONG­O | EDIÇÕES NOVEMBRO Hernando Agudelo diz ser importante criar mecanismos de resposta aos casos suspeitos

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