As controvérsias do Presidente
A seguir, algumas das mais marcantes controvérsias do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro
Toma lá dá cá
Antes crítico do que chamava de "velha política", Bolsonaro distribuiu mais de mil milhões de reais em emendas parlamentares antes da votação do primeiro turno da reforma previdenciária, num contraponto ao lema eleitoral de implementar uma "nova política".
Tolerância zero
O programa de Governo do Presidente pregava uma política de "tolerância zero com o crime, com a corrupção e com os privilégios". No entanto, mantém no cargo o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro António, suspeito de patrocinar um esquema de candidaturas de fachada em Minas Gerais nas eleições do ano passado.
Privatizações
Em 2005, Bolsonaro defendeu que o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso fosse fuzilado, por causa da sua política de privatizações. Desde a campanha, contudo, promete privatizar e vender estatais. Na semana passada, autorizou a venda da Eletrobras e tem defendido a entrega dos Correios à iniciativa privada.
Cubanos
Na semana passada, ao lançar um programa em substituição do Mais Médicos, Bolsonaro afirmou que a iniciativa não respeitava os direitos humanos, uma vez que os cubanos seriam impedidos de trazer os seus familiares para ao Brasil - o que não condiz com a medida provisória que deu origem ao Mais Médicos. Em 2013, porém, Bolsonaro tinha-se posicionado contra a entrada de familiares de cubanos.
Venezuela
Crítico do regime de Nicolás Maduro, Bolsonaro tem afirmado que o Brasil precisa evitar que a Argentina se torne uma nova Venezuela. Em 1999, numa entrevista, Bolsonaro defendeu o exPresidente venezuelano Hugo Chávez e disse que ele era uma esperança para a América Latina. Maduro foi o vice-Presidente e sucessor de Chávez, que morreu em 2013.