1º de Maio de volta à fina flor do futebol
Campeão intruso em 1983, e terceiro da história do Girabola,o 1º de Maio de Benguela, um dos clubes mais tradicionais da prova está de regresso à elite do futebol angolano, depois de uma época fora dos holofotes do Campeonato Nacional da primeira divisão.
Consagrado bicampeão em 1985, numa altura de despique renhido entre 1º de Agosto e Petro de Luanda, pela conquista do ceptro, o conjunto agora orientado pelo técnico angolano Paulino Júnior acredita ser este o momento de afirmação.
Apesar das dificuldades financeiras que o clube atravessa, condição determinante para a instabilidade da agremiação de Benguela, a melhor sucedida nos anais da principal competição futebolística do país, os dirigentes querem devolver aos adeptos as alegrias do passado.
O 1º de Maio tem ainda o condão de ser, tal como o Sagrada Esperança (LundaNorte) e Recreativo do Libolo (Cuanza-Sul), das poucas equipas intrusas a levar o troféu do Girabola para fora de Luanda.
A média de idade dos jogadores ronda os 22-23 anos. O jogador mais velho tem 28. Da equipa anterior foram dispensados 16 atletas e ficaram 12. O plantel actual é formado por 26 jogadores. Durante a pré-época, o 1º de Maio perdeu três jogos frente ao Desportivo da Huíla, Recreativo da Caála e Libolo, e empatou um contra o Sagrada Esperança.
Na estreia, o Maio vai defrontar o velho rival e vizinho, Académica do Lobito, no Estádio Edelfride Palhares da Costa “Miau”. Os dois conjuntos da mesma província ambicionam começar a disputa com vitória de forma a amealhar o maior número de pontos possíveis para o garante da estabilidade das respectivas equipas.
O 1º de Maio tem ainda o condão de ser das poucas equipas intrusas a levar o troféu do Girabola para fora de Luanda