Trump defende que EUA são potência promotora de alianças
O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse ontem, na Assembleia-Geral da ONU, que “o futuro não pertence aos globalistas, mas sim aos patriotas”, e apontou o seu país como um promotor de alianças que “quer parceiros, não adversários”.
Num tom pacificador, Trump fez um retrato dos EUA como uma potência que procura “paz e harmonia”, durante a sua intervenção no debate geral da 74ª sessão da Assembleia-Geral da ONU.
“Muitos dos nossos actuais aliados foram no passado os nossos inimigos”, disse o Presidente norte-americano, auto-elogiandoosseusesforços diplomáticos e ilustrando com a relação entre Estados Unidos e a Coreia do Norte, país que acredita que irá desnuclearizar o seu programa militar.
“Não queremos guerras que não acabam”, acrescentou Donald Trump, para falar no esforço diplomático para terminar o conflito no Afeganistão, onde espera “um futuro radioso”, prometendo que os EUA continuarão envolvidos na coligação internacional que luta contra os rebeldes talibãs.
No mesmo tom esperançoso, o Presidente dos EUA disse estar confiante num acordo comercial com Pequim, para breve, acreditando que as tarifas retaliatórias contra a China terão um eficaz efeito diplomático.
O Presidente dos EUA foi igualmente duro com o Governo do Irão, dizendo que é o principal apoio do terrorismo mundial e justificando as sanções que aplicou, pelo desrespeito do Irão pelos tratados internacionais e pelos direitos humanos.
Trump disse que não se pode permitir que o Irão prossiga a posse de armas nucleares e apelou à unidade da comunidade internacional para travar as intenções nucleares de Teerão, dizendo que “todos devem agir”.
O Presidente norte-americano referiu-se também aos problemas da imigração ilegal, acusando os que defendem fronteiras abertas de não se preocuparem com os direitos dos migrantes que explorados por redes de traficantes.