Matala funciona abaixo de 30% da capacidade
A falta de água na albufeira da barragem hidroeléctrica da Matala provocou, nos últimos dois meses, uma redução no fornecimento de energia eléctrica de 39 para seis megawatts, o que correspondendo a uma redução de 85 por cento.
A informação foi prestada, ontem, pelo chefe de Departamento Comercial da Empresa Nacional de Electricidade (ENDE) na Huíla, Wilsom Haukelo. Em consequência disso, asprovínciasdaHuílaeNamibe, que partilham o sistema eléctrico, são abastecidas, além da barragem da Matala, pelas centrais térmicas da Arimba (Lubango), com capacidade para 37 megawatts e a do Namibe, com 19.
Na Huíla há necessidade de mais de 150 megawatts, segundo o chefe de Departamento Comercial da Empresa Nacional de Electricidade (ENDE), Wilsom Haukelo.
Disse que a quantidade de energia disponível é insuficiente para garantir o fornecimento regular às províncias da Huíla e Namibe, com a primeira a necessitar de mais 150 megawatts.
Enquanto durar o processo de recuperação da capacidade de produção da barragem da Matala, com o enchimento da albufeira de barragem, de acordo com o responsável, vãos vão continuar a observar-se restrições no fornecimento. Com uma população estimada em dois milhões, na Huíla a ENDE conta com mais de 75 mil clientes cadastrados, metade dos quais na cidade do Lubango. Datada do tempo colonial, a barragem da Matala é a principal fonte de energia eléctrica consumida nas provóncias da Huíla e Namibe.