Vítimas da explosão em Cabinda estão com prognóstico reservado
Os pacientes internados nas clínicas Girassol e Multiperfil, bem como no Hospital Neves Bendinha, em Luanda, vítimas da explosão da caldeira da empresa de construção civil Zambiami, de Cabinda, continuam com prognóstico reservado.
De acordo com uma nota da Clínica Girassol, enviada à Angop, quatro pacientes (três angolanos e um chinês) estão internados na Unidade de Cuidados Intensivos da referida unidade sanitária, em estado crítico e com prognóstico reservado.
Na quarta-feira, um dos pacientes, que se encontrava internado no Hospital Neves Bedinha, recebeu alta.
Os pacientes, num total de 14, apresentaram-se com queimaduras graves de segundo e terceiro graus. Destes, quatro (dois angolanos e dois chineses) acabaram por morrer, não resistindo a gravidade das queimaduras. Os trabalhadores foram evacuados, no sábado, 21, para Luanda, depois de terem sido atingidos pelo produto, derramado, a alta temperatura, de uma caldeira de processamento de alcatrão e betão betuminoso que explodiu na hora dos ensaios. A explosão ocorreu por volta das 16 horas, quando se procedia ao teste da caldeira.
A caldeira, de fabrico artesanal, tinha cerca de mil metros cúbicos de alcatrão no momento do processamento. A falta de controlo dos procedimentos de segurança provocou a explosão, tendo o produto, a altas temperaturas, atingido os 14 trabalhadores que assistiam aos testes.