Angoflex já produziu mais de 500 quilómetros de tubos
A produção de umbilicais submarinos de alta tecnologia na Angoflex, do Lobito, soma 500 quilómetros ao longo dos últimos 15 anos, com a produção fornecida maioritariamente a operadores da indústria petrolífera angolana, afirmou o director de Projectos, Logística e Compras da companhia.
Joaquim Chimbui indicou à Angop que a unidade fabril, com 101 trabalhadores, produziu 520 quilómetros de umbilicais submarinos que estão a ser usados na exploração e produção de petróleo em águas profundas e ultraprofundas do país.
Entre os principais clientes da companhia, fundada em 2003, figura a italiana ENI, a britânica BP, a francesa Total, além das norte-americanas Chevron e Exxon, que desenvolvem actividades no sector petrolífero angolano.
Cerca de 50 por cento dos umbilicais submarinos instalados nas águas profundas do país foram produzidos pela Angoflex e a outra parte fornecida por outros concorrentes no mercado internacional, nomeadamente a Oceannering, com sede em Houston (Estados Unidos), e a Aker Solutions, uma empresa norueguesa.
Joaquim Chimbui destacou que o maior projecto de umbilicais já executado pela companhia foi o Kaombo, da Total, que envolve 83 quilómetros de tubos de aço, num contrato que rendeu à empresa “centenas de milhões de dólares norte-americanos”.
O responsável da área de Projectos da Angoflex ressalta a grande procura por umbilicais no mercado petrolífero, sobretudo para os poços em águas profundas.
“Quando temos produção no mar, necessariamente tem que se ter um umbilical como este que produzimos”, acentuou o director de Projectos, Logística e Compras, indicando que a função básica deste equipamento consiste em conectar os equipamentos instalados no fundo do mar e a plataforma ou navio de produção de petróleo.