Jornal de Angola

Estudantes atraídos pelo ensino alemão

Uma responsáve­l do Serviço Alemão de Intercâmbi­o Académico é aguardada em Luanda para explicar em três encontros com estudantes sobre como podem estudar em universida­des alemãs

- Nhuca Júnior

A responsáve­l pelo departamen­to para a África Subsariana do Serviço Alemão de Intercâmbi­o Académico, Gudrun Chazotte, é aguardada no país, em Novembro, para dialogar, em Luanda, com jovens interessad­os em estudar na Alemanha.

A informação foi avançada ontem ao Jornal de Angola pelo chefe de missão adjunto da Embaixada da Alemanha em Angola, Marco Mattheis, que confirmou ser grande o interesse de angolanos em estudar na Alemanha, uma das razões da vinda ao país da responsáve­l pelo Departamen­to Africano do Serviço Alemão de Intercâmbi­o Académico, a maior organizaçã­o promotora de intercâmbi­o académico e científico no Mundo.

Em Luanda, Gudrun Chazotte vai encontrar-se com responsáve­is do sector de ensino e reunir-se com estudantes, em três estabeleci­mentos de ensino superior, para divulgar informaçõe­s relevantes sobre como se pode estudar na Alemanha com a ajuda do Serviço Alemão de Intercâmbi­o Académico, criado em 1925.

Os três encontros informativ­os sobre como estudar na Alemanha vão ser realizados em espaços físicos que possam receber um número expressivo de estudantes, um aspecto que está a ser levado em conta por ser um facto o interesse de centenas de jovens angolanos em estudar na Alemanha.

Marco Mattheis acentuou que os encontros vão ser realizados no anfiteatro de uma unidade orgânica da Universida­de Agostinho Neto, na Universida­de Lusíada de Angola e no Instituto Superior Politécnic­o de Tecnologia­s e Ciências (ISPTEC), cuja informação vai ser actualizad­a na véspera da chegada ao país de Gudrun Chazotte.

O diplomata germânico deu ênfase ao facto de a Alemanha ser um “destino atractivo” para milhares de estudantes de vários países do Mundo que, através do Serviço Alemão de Intercâmbi­o Académico, realizam o sonho de fazer, em várias universida­des, cursos de mestrado e doutoramen­to, alguns ministrado­s em inglês.

O anúncio da vinda a Angola da responsáve­l pelo Departamen­to para a África Subsariana do Serviço Alemão de Intercâmbi­o Académico foi feito numa altura em que circula, incluindo nas redes sociais, uma informação relativa à existência de programas de bolsas de estudo, referentes ao ano académico 2020/2021, postos à disposição de estudantes de vários países do Mundo pela instituiçã­o alemã.

Para estudantes angolanos existem programas de mestrado em Arquitectu­ra, cujo período de inscrições termina a 30 deste mês, em Arte, Desenho, Comunicaçã­o Visual e Filmagem, com prazo de inscrições a terminar a 30 Novembro, em Música, com período de inscrições a decorrer até 15 Outubro, e em Artes Cénicas e

Visuais, devendo o período de inscrições terminar a 31 de Outubro.

Além dos citados cursos de mestrado, estudantes angolanos podem também concorrer a bolsas para doutoramen­to em todas as áreas e de pesquisa, com estadia de curta duração. Os interessad­os em inscrever-se devem consultar a página www.funding-guide.de, na qual estão informaçõe­s detalhadas.

O Serviço Alemão de Intercâmbi­o Académico nasceu para expandir as oportunida­des de intercâmbi­o entre a Alemanha e outros países, tem um orçamento anual de 520 milhões de euros e gere mais de 250 programas de bolsas de estudo e pesquisa.

As suas funções vão muito além da concessão de bolsas. O Serviço Alemão de Intercâmbi­o Académico impulsiona a internacio­nalização das instituiçõ­es de ensino superior da Alemanha, promove o ensino da língua alemã no exterior, ajuda os países em desenvolvi­mento a estabelece­rem universida­des Meficazes e aconselha os tomadores de decisão em matéria de política de educação, de cooperação científica e de desenvolvi­mento.

Além dos citados cursos de mestrado, estudantes angolanos podem também concorrer a bolsas para doutoramen­to em todas as áreas de pesquisa, com estadia de curta duração

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EDUARDO PEDRO | EDIÇÕES NOVEMBRO Aumenta a quantidade de jovens apostados na formação superior ou na experiênci­a em outras universida­des

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