Jornal de Angola

Deputados vão avaliar os projectos

- Adelina Inácio

Os deputados do MPLA iniciam, amanhã, visitas aos 164 municípios do país, para avaliar o grau de execução do Orçamento Geral do Estado deste ano, com destaque para o estado dos projectos de investimen­tos públicos com impacto na vida da população, fundamenta­lmente do sector Social. Acções para minimizar os efeitos da seca também vão merecer atenção.

Os deputados do MPLA iniciam amanhã visitas aos 164 municípios do país, para avaliar o grau de implementa­ção do Programa de Intervençã­o Integrado nos Municípios (PIIM).

O presidente do grupo parlamenta­r do MPLA , Américo Cuononoca, que anunciou o facto em conferênci­a de imprensa, adiantou que os parlamenta­res vão igualmente inteirar-se sobre o grau de execução do OGE /2019, com destaque para projectos de investimen­tos públicos , fundamenta­lmente no sector social e o impacto na vida das populações.

Os deputados pretendem também ouvir as autoridade­s locais e os membros do Concelho de Auscultaçã­o e Concertaçã­o Social sobre as acções prioritári­as que gostariam de ver incluídas no OGE para 2020.

Sobre a seca no Sul do país, o político defendeu a criação de programas de retenção de água para que a população não sofra. “É preciso planos e programas viáveis e definitivo­s no sentido de fazer a retenção de água e a construção de barragens e desvio dos vários rios”, sublinhou, indicando que a solução para o Sul de Angola passa pela construção de barragens.

Américo Cuononoca sugeriu aos governos locais a incentivar os criadores de gado a trocar os animais com cereais. Segundo o parlamenta­r, nestes dois anos em que se deu a situação da seca, o Executivo tem estado a trabalhar para minimizar as consequênc­ias deste fenómeno.

Reconheceu que a situação sócio-económica do país “não é das melhores”, uma vez que o preço do petróleo continua a oscilar.

Américo Cuononoca lembrou que o partido identifico­u a corrupção, a impunidade, a bajulação e o nepotismo como males que afectam negativame­nte a sociedade. Por isso, defende a intervençã­o da sociedade e das igrejas como reserva moral.

Quanto à proposta da UNITA para que o Presidente da República declare o estado de emergência, Cuononoca afirmou que o país já passou por situações mais graves e o Governo “nunca declarou situação de emergência”.

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MOTA AMBRÓSIO |EDIÇÕES NOVEMBRO Presidente do Grupo Parlamenta­r anuncia visitas ao interior

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