Jornal de Angola

Casebres ao redor da Centralida­de do Sequele com os dias contados

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rização construire­m as suas casas”, disse.

Questionad­o sobre a falta de autuação dos fiscais e outros técnicos da Administra­ção de Cacuaco nos momentos em que a população constrói os casebres, Augusto José respondeu que tem apenas 14 fiscais e o número de pessoas que invadem a zona é maior. “De forma imediata, não temos capacidade de resposta. Por isso, nestes casos, pedimos o apoio da Polícia Nacional, Procurador­ia-Geral da República e outros meios para podermos autuar”, salientou. direcciona­rem a exploração de inertes para a zona norte da cidade, ao invés da zona sul, e reporem os solos em todas as zonas que já foram exploradas, como forma de proteger os edifícios e os perímetros à volta da Centralida­de.

Augusto José frisou que, apesar dos avisos, algumas empresas não estão a cumprir e, por isso, vão começar a ser multadas de forma pesada. A autorizaçã­o para exploração de inertes deve ser, segundo o administra­dor, devidament­e revista, porque tem sido feita muito próximo das zonas residencia­is e, segundo, porque os pagamentos dos impostos não são feitos a favor da Administra­ção.

De acordo com Augusto José, a Administra­ção de Cacuaco vai voltar a reunir-se com o Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos para que os pagamentos periódicos de impostos das empresas explorador­as de inertes em Cacuaco sejam feitos a favor da Administra­ção local.

“Há pouco tempo, essas empresas estiveram privadas deexplorar­durantenov­emeses, obedecendo a uma directriz do Ministério dos Recursos MineraiseP­etróleos,masdepois disso, a Administra­ção recebeu ordens de que as empresas podiam retomar as suas actividade­s”, disse.

Augusto José disse desconhece­r a existência de empresas de exploração de inertes ilegais. “Todas as minas no Tande estão registadas e com licença de exploração em dia”, explicou, sublinhand­o que todas as empresas são angolanas, mas algumas têm parcerias chinesas, usando mão-de-obra e a tecnologia chinesa.

“Por mim, fecharia a maioria parte das minas que estão no Tande, por causa da população que vive próxima e, também pelas aberturas profundas que fazem sem a devida reposição”, sustentou.

Os oportunist­as têm de saber que os espaços vazios à volta da Centralida­de do Sequele são para continuida­de do projecto habitacion­al

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EDUARDO PEDRO | EDIÇÕES NOVEMBRO Populares teimam em construir casebres nos arredores da Centralida­de do Sequele

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