UPRA reforça cooperação com instituição portuguesa
A Universidade Privada de Angola (UPRA) e o Instituto de Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa assinaram, na sexta-feira, na capital portuguesa, um protocolo de cooperação nas áreas de ensino e investigação científica.
O documento, rubricado pelo novo director do Instituto de Medicina Tropical, o médico angolano Filomeno Fortes, e pela decana da Universidade Privada de Angola, Antónia Constantino, visa reforçar o nível de cooperação existente entre as duas instituições ao longo dos anos.
Em declarações à imprensa no final da cerimónia, o director do Instituto de Medicina Tropical sublinhou que o projecto tem um significado muito importante por ser o primeiro protocolo que a instituição assina uma semana depois da sua tomada de posse.
Salientou que trata-se de um projecto de extrema importância porque consolida uma parceria entre o instituto e os países da CPLP.
“Angola é um país que tem uma palavra a dizer no contexto da CPLP e a assinatura deste protocolo vai permitir uma porta de entrada para esse nosso desígnio”, destacou.
Filomeno Fortes sublinhou a importância de se começar rapidamente o reforço da capacidade dos quadros em Angola, não só em termos de formação, mas nas valências de pesquisas, das áreas clínicas e de programas de saúde.
O especialista em malária e doenças tropicais fez saber que o instituto tem capacidade técnica, científica e pedagógica e que, nos próximos 45 dias, vai fazer deslocar a sub-directora para a área de cooperação a Angola para trabalhar directamente com a equipa da UPRA sobre os projectos específicos e previamente identificados.
Segundo ele, a Instituição pretende contribuir com cursos de doutoramento, mestrado e projectos de investigação científica.
A decana da UPRA, Antónia Constantino, disse que com o protocolo assinado, a instituição pretende estabelecer uma parceria forte com o Instituto de Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa, nas áreas de ensino, investigação científica e extensão universitária.
A UPRA existe há 19 anos e conta com 17 cursos nas áreas de medicina, enfermagem, fisioterapia, psicologia médica, ciências do ambiente, veterinária, jornalismo e comunicação, relações internacionais, arquitectura e engenharia civil, entre outros.