Jornal de Angola

Mirex acaba com comissões intermináv­eis no estrangeir­o

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O Ministério das Relações Exteriores vai pôr fim, no decurso dos meses de Janeiro e Fevereiro do próximo ano, às comissões de serviço de funcionári­os de Embaixadas e Consulados que completam quatro anos ou mais até Dezembro deste ano. De acordo com uma circular dirigida a todas as Missões Diplomátic­as e Postos Consulares, os funcionári­os nesta condição não devem matricular os seus dependente­s no ano lectivo 2019/2020, porque “ser-lhe-á dada por finda a comissão de serviço, nos termos do Estatuto do Diplomata”. A medida surge, também, no âmbito da implementa­ção do Plano de Rotação de Quadros 2018-2019.

O Ministério das Relações Exteriores vai pôr fim, no decurso dos meses de Janeiro e Fevereiro do próximo ano, às comissões de serviço de funcionári­os de Embaixadas e Consulados que completam quatro anos ou mais até Dezembro deste ano.

De acordo com uma circular da Direcção de Recursos Humanos da instituiçã­o dirigida a todas as Missões Diplomátic­as e Postos Consulares, os funcionári­os em causa não devem matricular os seus dependente­s no ano lectivo 2019/2020 porque “ser-lheá dada por finda a comissão de serviço, nos termos do Estatuto do Diplomata.”

O Ministério das Relações Exteriores alerta que, “se os funcionári­os matricular­em os seus dependente­s, o ónus das despesas daí decorrente­s será da inteira responsabi­lidade dos mesmos e, em consequênc­ia, as Missões Diplomátic­as e os Postos Consulares estarão isentos de serem responsabi­lizados por despesas resultante­s do incumprime­nto.”

A medida, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores, enquadra-se no âmbito da implementa­ção do Plano de Rotação de Quadros 2018-2019.

Morte de Freitas do Amaral

Ontem, Manuel Augusto considerou “uma perda irreparáve­l” para Portugal e para o mundo que fala a Língua Portuguesa a morte do académico e político Diogo Freitas do Amaral. “Com o seu talento, trabalho e capacidade de diálogo conseguiu vencer os desafios e conquistar uma brilhante carreira política e académica que lhe permitiu granjear reconhecim­ento internacio­nal”, refere o ministro Manuel Augusto, em nota à imprensa.

“Homem de fortes convicções, político de reconhecid­o mérito e um dos fundadores da democracia portuguesa do pôs-25 de Abril, destaco no Professor Doutor Diogo Freitas do Amaral, entre outros, o seu enorme e indelével contributo à luta pela libertação dos povos africanos de Língua Portuguesa, e o incessante desejo de ver melhoradas as relações de amizade e de cooperação entre Angola e Portugal para bem dos nossos povos”, lêse na nota.

Diogo Freitas do Amaral foi ontem a enterrar. O político, fundador do partido de centro-direita CDS, e académico, morreu na quintafeir­a vítima de cancro.

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VIGAS DA PURIFICAÇíO | EDIÇÕES NOVEMBRO Ministro Manuel Augusto

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